Marcos Cipriano de Oliveira, alvo da Operação CalígulaDivulgação/ MPRJ

Rio - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) negou, na última sexta-feira (24), mais um pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa do delegado Marcos Cipriano, preso durante a Operação Calígula, acusado de integrar a quadrilha do contraventor Rogério de Andrade.

Na decisão, o juiz Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Criminal Especializada, ressaltou a "magnitude da suposta organização criminosa, com vasta capilaridade, influência, e indícios de complexa atuação em várias espécies de negócios, lícitos e ilícitos, e tráfico de influência, inclusive com agentes públicos" para manter a prisão.
O fato de um telefone celular ter sido apreendido na posse do delegado dentro da cadeia é, para o magistrado, "forte indício de que mantinha em continuidade suas atividades com o mundo externo".

O delegado de Polícia Civil Marcos Cipriano foi preso no dia 10 de maio de 2022 por exploração ilegal de jogos de azar, passando por audiência de custódia antes de ser levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, tendo sua prisão mantida pela Justiça.
O policial acabou transferido, em dezembro passado, para a Penitenciária Laércio da Costa, de segurança máxima, após ser flagrado usando celular para falar com a mulher. A transferência foi determinada pela Justiça.