Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão. Um suspeito é considerado foragidoDivulgação
As investigações tiveram início a partir de informações repassadas pela Centralizadora Nacional de Segurança da Caixa Econômica e apontam que os suspeitos utilizaram acessos privilegiados e desviaram valores de contas sociais digitais da Caixa, de onde foram sacados indevidamente.
Segundo a PF, os suspeitos, alvos dos mandados, prestavam serviços de informática a agências da Região Metropolitana do Rio e se aproveitaram de seu trânsito e de suas credenciais de acesso para obter acessos privilegiados de uso restrito.
Os acessos privilegiados foram utilizados para obter senhas e perfis de outros empregados da Caixa, os quais serviram para transferir indevidamente valores para contas digitais vinculadas a projetos sociais e possibilitar o saque pelos criminosos.
A ação é mais uma operação decorrente da Força-Tarefa Tentáculos e contou com a parceria da Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas (CBAN), da recém-criada Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, com a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
Os crimes investigados abrangem peculato, violação de sigilo funcional, invasão de dispositivo informático e furto qualificado, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
O nome da operação faz referência à violação dos acessos aos sistemas praticada pelos então empregados terceirizados.
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