Secretaria Municipal de Saúde do Rio celebra o maior Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade do BrasilEdu Kapps / SMS-Rio
O subsecretário de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde do Rio, Renato Cony, ressalta que a expansão da Atenção Primária exige estratégias de formação de recursos humanos de alta qualidade para atuação na rede assistencial. “Nesse sentido, o município foi vanguardista e arrojado para criar o maior programa nacional de residência em medicina de família e comunidade – e segundo maior do mundo. Ao longo desses 10 anos formamos muitos médicos para o Rio e para o SUS”, diz ele.
O programa tem como objetivo criar identidade entre médico e território, e proporcionar a fixação do profissional na rede. Em 2022, 86,2% dos profissionais formados permaneceram atuando em unidades de saúde do município. No mesmo período, o programa realizou mais de 600 mil atendimentos e 2,6 mil pequenos procedimentos, diminuindo a pressão para agendamentos de consultas especializadas e reduzindo o tempo de espera para a execução dessas intervenções.
“Somos hoje o maior formador de médicos de família e comunidade do país. Mas, além da formação, nós nos preocupamos com a fixação desses profissionais na rede após a conclusão da residência. O nosso programa faz com que a assistência médica, que é um dos braços da garantia dos direitos à saúde dos cidadãos, se dissemine pela cidade”, diz o coordenador do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da SMS, Bernardo Alves.
O programa proporciona campos de estágio práticos para os cursos de medicina da cidade, possibilitando que os alunos passem pelas unidades e tenham contato com os profissionais. No estágio, os preceptores mostram para os alunos a realidade da Atenção Primária em Saúde e do atendimento à população. Isso possibilita que o futuro médico entenda o papel desempenhado pela Atenção Primária, independente da especialidade que for escolher no futuro. E também ajuda a desenvolver um olhar para os problemas de saúde da população, diferente do que se adquire em hospitais universitários ou centros de referência para outras especialidades.
Além dos residentes do programa, mais de 6 mil estudantes de medicina acompanham anualmente o trabalho realizado nas unidades. Essa experiência tem como objetivo sensibilizar e cativar o aluno sobre suas escolhas de trajetória profissional na especialidade de Medicina de Família e Comunidade, ampliando a capacidade de captação de novos médicos residentes e formação de especialistas pra rede.
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