No dia 5 de março, antes do clássico no Maracanã, torcedores saíram de Caxias com pedaços de madeira nas mãosReprodução / Redes Sociais

Rio - Os quatro presidentes de torcidas organizadas de clubes cariocas tiveram o pedido de prisão temporária revogado pelo Tribunal de Justiça do Rio, nesta quarta-feira (3). As prisões haviam sido decretadas depois das intensas brigas que ocorreram antes do clássico Flamengo e Vasco no dia 5 de março. 
Anderson Azevedo Dias, da Young Flu, Fabiano de Sousa Marques, da Força Jovem Vasco, Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo e Anderson Clemente da Silva, da Raça Rubro-Negra não são mais considerados foragidos.

Em trecho da decisão assinada pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, é destacado que "inexiste prova de materialidade do crime de homicídio, bem como indícios mínimos de autoria que justifiquem a necessidade da medida cautelar".

Os presidentes responderiam pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio. Os mesmos já possuem outras anotações. Na época, os policiais chegaram a cumprir mandados de busca e apreensão nas casas deles e nas sedes das torcidas. 

No dia 13 de março, o juiz Bruno Vaccari Manfrenatti, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, determinou o afastamento, por cinco anos, das torcidas Raça Rubro-Negra, Torcida Jovem Fla, Força Jovem do Vasco e Young Flu, de eventos esportivos.