Policiais da 14ª DP (Leblon) prendem integrantes de quadrilha que aplicava golpes em ensaios fotográficos na Zona Sul do Rio Divulgação/ PCERJ

Rio - Policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam em flagrante, na tarde desta terça-feira (16), quatro integrantes de uma quadrilha que aplicava golpes em ensaios fotográficos no Leblon, Zona Sul do Rio. Hugo de Larnes Nogueira, Jaqueline Ribeiro da Silva, Carlos Denis de Arruda Feldman e Ketlen Maia Rodrigues Ferreira Maciel vão responder pelos crimes de estelionato tentado e associação criminosa.  
Segundo as investigações, a quadrilha oferecia serviço de agenciamento e montagem de ensaios fotográficos para que as vítimas pudessem participar de campanhas publicitárias. Era cobrado valores entre R$ 1,2 mil a R$ 4 mil pelo serviço, utilizando inicialmente a empresa Elite Model para a prática dos crimes. No entanto, após o pagamento do serviço, as fotos não eram entregues e a quadrilha desaparecia, deixando as vítimas com prejuízo financeiro. Para não levantar suspeita, a empresa Elite Model foi fechada recentemente e os criminosos abriram a Pixel Produções para continuar com os golpes.

Por volta das 10h desta terça-feira, após uma denúncia anônima, policiais da distrital foram até o escritório recém alugado pela empresa Pixel Produções. Os investigadores afirmam que a agência tinha como alvo mulheres entre 40 e 80 anos para a realização de campanhas publicitárias. No local, os agentes foram recebidos pelo proprietário do empreendimento, identificado como Danilo Feldman.

Após a coleta de dados e informações, a equipe retornou para à sede da 14ª DP, onde, em consulta ao banco de dados da Polícia Civil e Infoseg, foi verificado que Danilo responde a 16 inquéritos no estado de São Paulo e seis no Rio de Janeiro, juntamente com seu pai Carlos Denis Arruda Feldman, pela prática do crime de estelionato.
Na Justiça do Rio de Janeiro, Danilo e Carlos Feldman já respondem por crimes de estelionato. Carlos foi preso no escritório da Pixel Produções, na tarde desta terça-feira (16). Já Daniel não foi localizado na agência na segunda visita dos policiais ao escritório. Por telefone, ele informou aos funcionários que não retornaria. A Polícia Civil disse que vai pedir um mandado de prisão preventiva contra Daniel.
Além das prisões, os agentes impediram que quatro vítimas caíssem no golpe. Outras três vítimas, que estavam no local, já haviam feito o pagamento de R$ 1.200 pelo ensaio falso.  

Os presos foram encaminhados à 14ª DP (Leblon), prestaram depoimento e foram encaminhados ao sistema prisional em Benfica, na Zona Norte do Rio. Os quatro já estão à disposição da Justiça do Rio.