Com a apreensão, 19 das 21 armas roubadas foram recuperadasReprodução
De acordo com o Comando Militar do Sudeste (CMSE), com a apreensão, foram recuperadas, ao total, 19 das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. A origem do fuzil ainda está sendo investigada. Outras duas .50 seguem desaparecidas.
"Informações de inteligência detectaram que o armamento estava em deslocamento. Foram realizadas diversas diligências, inclusive em hotéis da Zona Oeste, para localizar as armas. Com base no trabalho de inteligência das forças de segurança conseguimos interceptar e recuperar os armamentos", explicou o secretário.
Operação em São Paulo
O Exército e a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) fazem operação na manhã desta terça-feira (31) em endereços do bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, na região metropolitana, como parte das investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Até então, quatro armas seguiam desaparecidas.
O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União no curso do Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Participam da ação 45 militares do Exército e da PM, com oito viaturas especializadas.
Na última quinta-feira (26), 17 militares foram presos administrativamente pelo furto do armamento. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que eles cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.
Outras apreensões
No dia 19 de outubro, a Polícia Civil recuperou oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, situado na Zona Oeste do Rio. O armamento foi encontrado em um carro roubado e abandonado em um dos acessos do bairro.
Já na madrugada do dia 21 de outubro, a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras, escondidas em um lamaçal na cidade de São Roque, no interior paulista.
Investigações
As metralhadoras furtadas do quartel de Barueri, em São Paulo, foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio. Segundo as investigações, o grupo pediu por cada arma ponto 50, R$ 180 mil.
De acordo com a Polícia Civil, a oferta das armas foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o 'Corolla', criminoso que, atualmente, chefia a comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Ele é apontado como um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho (CV). A corporação ainda apura se o negócio foi realmente fechado ou se não passou de uma oferta.
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