Os agentes foram presos enquanto faziam a escolta de Taillon de Alcântara Pereira Barbosa e do seu paiDivulgação

Rio - Um dos policiais militares presos ao realizar escolta de milicianos na Barra da Tijuca é lotado no Quartel-General da corporação. De acordo com a PM, o cabo Felipe Ferreira da Silva atua como cozinheiro na Ajudância-Geral, uma das unidades do QG, recebendo cerca de R$ 6 mil por mês.
O cabo foi preso na tarde desta terça-feira enquanto realizava segurança para o miliciano Tallon Alcântara Pereira Barbosa, apontado como alvo do ataque que matou três médicos na Barra, e seu pai, Dalmir Barbosa. Os dois são suspeitos de chefiar o grupo paramilitar que atua em Rio das Pedras.
Além dos três, a Polícia Federal também prendeu o terceiro-sargento Bruno e Silva Affonso, lotado no 23º BPM (Leblon), e o militar da reserva do Exército Adilson Alves Costa. A ação foi a primeira da Operação Embryo, da PF em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).
Após o flagrante, o governador Cláudio Castro informou que os agentes serão punidos com rigor, podendo ser expulsos da corporação.