Gabriel Mongenot Santana Milhomem foi esfaqueado na Praia de Copacabana Reprodução/Redes Sociais

Rio - A Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público contra Jonathan Batista Barbosa e Anderson Henriques Brandão, acusados de esfaquear e matar o fã da Taylor Swift, Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, na Praia de Copacabana, no dia 19 de novembro. Os dois foram indiciados por latrocínio, que é roubo seguido de morte.
A decisão foi definida pelo juiz Daniel Werneck Cotta, da 33ª Vara Criminal da Comarca da Capital, na última segunda-feira (4).
Na decisão, o magistrado afirmou que ”há justa causa para a deflagração da ação penal, consubstanciada na materialidade delitiva e nos indícios de autoria, que exsurgem dos elementos constantes dos autos, em especial o registro de ocorrência, o auto de prisão em flagrante e das declarações prestadas em sede policial pelas vítimas e pelas testemunhas".
Relembre o caso
O jovem, que era de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, estava no Rio para assistir as apresentações da cantora norte-americana Taylor Swift, que aconteceram no Estádio Nilton Santos, na Zona Norte.
De acordo com a Polícia Civil, testemunhas foram ouvidas e relataram que ele estava com um grupo de amigos na areia da praia quando foi abordado pelos criminosos, que anunciaram o assalto. Segundo uma prima da vítima, Gabriel estava muito cansado e dormia na areia da praia quando foi surpreendido pelos assaltantes.
Reincidência criminal
Jonathan Batista Barbosa e Anderson Henriques Brandão possuem extensa ficha criminal. Os dois foram presos horas depois do crime.
Jonathan, apontado como autor das facadas que mataram Gabriel, havia sido preso três dias antes do crime pelo furto de 80 barras de chocolate, mas foi solto em audiência de custódia cerca de 12 horas antes do assassinato. Na sessão, a juíza Priscila Macuco Ferreira determinou que ele cumprisse medidas cautelares. Ele possui 10 anotações criminais, entre elas ofensa, roubo, furto e homicídio.
Já Anderson, que confessou a participação no assassinato e foi reconhecido por testemunhas, conta com 14 passagens e já foi abordado 56 vezes pela polícia.