Família ainda não tem pistas sobre o paradeiro do idosoDivulgação
Benta da Silva Rodrigues, sobrinha de Paulo, revela que um outro tio foi impedido de entrar na unidade para visitar o paciente e que a família tem enfrentado dias de agonia diante da ausência de notícias.
"No dia 11 meu tio, que é irmão dele, foi visitar, não deixaram ele entrar e não explicaram o motivo. No dia 12 não teve visita. No dia 13 a filha dele chegou lá por volta de 6h30, horário da troca de plantão para encontrar os médicos, e foi informada que ele já não estava lá dentro da UPH."
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, Paulo saiu da unidade por conta própria, na noite do 11 e que o fato consta em seu prontuário. A pasta informou, ainda, que “em caso de saída à revelia, como foi o caso do paciente Paulo Rodrigues de Souza, não é de praxe constar a assinatura do paciente”.
Ainda de acordo com familiares, uma supervisora no hospital teria afirmado que o paciente estava muito alterado e que parecia ser "dependente químico". A família, no entanto, nega a versão.
”O meu tio não fuma nem cigarro, ele nunca botou nem cigarro na boca”, relata a sobrinha, que também afirma que o homem não bebia há mais de 13 anos.
Benta Rodrigues reforça, também, que seu tio estava lúcido, conversando, e segundo os irmãos, na última visita, realizada no dia 10, falou até sobre a aposentadoria que receberia em 2024.
A família, que registrou o caso na 60ª DP (Campos Elíseos), está divulgando cartazes para ajudar nas buscas.
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