Família ainda não tem pistas sobre o paradeiro do idosoDivulgação

Rio - Familiares buscam por um idoso que desapareceu da UPH (Unidade Pré-Hospitalar) Campos Elíseos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, há 15 dias. Paulo Rodrigues de Souza, de 64 anos, foi transferido da UPH Saracuruna para a unidade hospitalar no dia 5 dezembro, com suspeita de tuberculose, e desde o dia 11 a família não tem notícias sobre ele.

Benta da Silva Rodrigues, sobrinha de Paulo, revela que um outro tio foi impedido de entrar na unidade para visitar o paciente e que a família tem enfrentado dias de agonia diante da ausência de notícias. 

"No dia 11 meu tio, que é irmão dele, foi visitar, não deixaram ele entrar e não explicaram o motivo. No dia 12 não teve visita. No dia 13 a filha dele chegou lá por volta de 6h30, horário da troca de plantão para encontrar os médicos, e foi informada que ele já não estava lá dentro da UPH."

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, Paulo saiu da unidade por conta própria, na noite do 11 e que o fato consta em seu prontuário. A pasta informou, ainda, que “em caso de saída à revelia, como foi o caso do paciente Paulo Rodrigues de Souza, não é de praxe constar a assinatura do paciente”.

Ainda de acordo com familiares, uma supervisora no hospital teria afirmado que o paciente estava muito alterado e que parecia ser "dependente químico". A família, no entanto, nega a versão.

”O meu tio não fuma nem cigarro, ele nunca botou nem cigarro na boca”, relata a sobrinha, que também afirma que o homem não bebia há mais de 13 anos.

Benta Rodrigues reforça, também, que seu tio estava lúcido, conversando, e segundo os irmãos, na última visita, realizada no dia 10, falou até sobre a aposentadoria que receberia em 2024.

A família, que registrou o caso na 60ª DP (Campos Elíseos), está divulgando cartazes para ajudar nas buscas. 
Os telefones para ajudar com informações sobre o paradeiro do idoso são: (21)96624-1279 ou (21)99067-0065
Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o desaparecimento. O espaço segue aberto para posicionamento.
*Reportagem da estagiária Bruna Bittar, sob supervisão de Raphael Perucci