Diego Braga, de 44 anos, era lutador e professor de MMA Reprodução

Rio - Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital realizaram, na manhã desta terça-feira (6), uma operação no Morro do Banco, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio. A ação teve o objetivo de localizar e prender os criminosos envolvidos na morte do lutador de MMA, Diego Braga Alves, de 44 anos. Duas pessoas foram presas em flagrante, sendo uma por tráfico de drogas e envolvimento no homicídio e outra por uso de documento falso.
Diego foi morto no mês passado depois de entrar na comunidade para tentar recuperar sua motocicleta, que havia sido furtada na Muzema, na mesma região. Na época, um dos suspeitos do crime foi preso. 
Segundo a polícia, pelo menos sete criminosos foram identificados e, contra eles, a Justiça decretou mandados de prisão. As investigações apontam que o grupo domina a região e explora comerciantes e moradores da área.
O corpo de Diego foi localizado na noite do último dia 15 por policiais militares. A polícia acredita que Diego acabou assassinado porque teria sido confundido pelos traficantes da comunidade com um miliciano. Na ocasião, segundo a PM, o 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) foi acionado para uma ocorrência de disparos de arma de fogo, na Estrada de Itajuru, e encontrou vítima em uma área de mata. O lutador foi socorrido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde a morte foi confirmada. 
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação do assassinato e os agentes coletam informações e realizam diligências para localizar os outros autores. A Muzema e o Morro do Banco eram dominados por milicianos até o ano passado, quando foram tomados pelo Comando Vermelho. A área agora seria chefiada por uma das lideranças do Complexo da Penha, o narcotraficante Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala.