Amélia Chagas, de 62 anos, foi estuprada e queimada viva por criminoso em Nova IguaçuReprodução/Redes sociais

Rio - A mulher que foi estuprada e queimada viva no sábado (3), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, estava cuidando da casa de uma amiga que viajava. Segundo a família de Amélia Chagas, de 62 anos, a vítima acompanhou a colega até um ponto de ônibus, por volta das 5h30 e voltou sozinha para a casa da mulher, na Rua Sete de Setembro, no bairro Carmari. Antes de entrar ela foi abordada por um homem que a seguia desde o ponto de ônibus. 
De acordo com as investigações, dentro do terreno, Amélia foi agredida na cabeça e, posteriormente, estuprada. Após o crime, o homem ainda jogou a vítima em um sofá em chamas. O criminoso também roubou pertences da dona da casa e fugiu. 
Ela foi socorrida por vizinhos e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabuçu. De lá, foi transferida para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde morreu na segunda-feira (5). A vítima sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus em 55% do corpo, como na face, dorso, tronco, abdômen e perna.
O caso estava sendo investigado pela 56ª DP (Comendador Soares), mas foi transferido para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para tentar identificar o assassino. Testemunhas também estão sendo ouvidas. 
O corpo de Amélia foi sepultado na tarde desta quarta-feira (7), no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Nas redes sociais, a filha de Amélia disse não acreditar que a mãe tenha vivido a tragédia. "Eu nunca vou aceitar isso, minha mãezinha não merecia isso", desabafou.