Governador Cláudio Castro comenttou sobre fogo amigo na PMRogério Santana /Governo RJ

Rio - O governador Cláudio Castro (PL) disse que cobrou medidas do coronel Luiz Henrique Marinho Pires, secretário da Polícia Militar, sobre a troca de tiros entre policiais do serviço reservado (P-2) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no sábado (17), durante uma operação no Morro Jorge Turco, na Zona Norte do Rio. Na ocasião, ninguém ficou ferido, mas houve danos a casas e veículos próximos.
Em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira (19), na saída do Palácio das Laranjeiras, o governador afirmou que adotará medidas para que esses erros não se repitam. "É lamentável que um erro como este ocorra. Eu, no mesmo dia que soube, liguei para o coronel (Luiz) Henrique (Marinho Pires, secretário da PM) e fiz uma cobrança: que essa situação não aconteça mais", enfatizou o chefe do Executivo estadual.
Castro revelou que os agentes receberão reforço no treinamento: "Proteger a vida do policial é uma das nossas metas. E que erros assim, quando os dois estão em serviço e do mesmo lado, não aconteça (novamente). Já fiz uma cobrança dura. E vamos continuar cobrando para que situações como essa jamais se repitam", concluiu.
Fogo amigo
Uma câmera de segurança, instalada no interior da comunidade Jorge Turco, em Rocha Miranda, flagrou o momento em que agentes do Bope se aproximam e são atacados a tiros por policiais da P2. Eles revidam, e o vídeo mostra a sequência de rajadas de tiros de fuzil. Após se reconhecerem, as equipes se cumprimentaram e continuaram a operação - que terminou com 14 suspeitos presos.
Segundo a Polícia Militar, a ação teve início após dados de inteligência da corporação apontarem uma movimentação de traficantes do Complexo do Chapadão, dominado pela facção Comando Vermelho (CV), tentando invadir o Complexo da Pedreira, comandado pelo Terceiro Comando Puro (TCP).