Edson Caldas Barboza teria sido vítima de latrocínioReprodução/Instagram

Rio - A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (29), dois suspeitos de terem roubado e matado o ator Edson Caldas Barboza, de 29 anos, em Japeri, na Baixada Fluminense. Um corpo com características semelhantes às da vítima, que é considerada desaparecida desde o início do mês, foi encontrado em Seropédica. A arma utilizada no crime também foi apreendida. A dupla responderá por latrocínio.
Segundo a investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima atraíram Edson para um encontro sexual no bairro Engenheiro Pedreira, em Japeri. Chegando ao local, a vítima foi surpreendida pelos criminosos e rendida. Além de ter o relógio e outros pertences roubados, o ator foi obrigado a realizar transferências para conta de um dos suspeitos.
Depois do roubo, a vítima foi amarrada, colocada na mala de seu próprio carro e levada para um matagal próximo ao Rio Guandu, em Seropédica, ainda na Baixada Fluminense. No local, ela teria sido executada a tiros. Os suspeitos fugiram com o veículo da vítima. O carro foi encontrado com vestígios de sangue e marcas de tiros no dia 9 de fevereiro. 
Policiais da DHBF encontraram um corpo na área de mata com características semelhantes a de Edson na última semana. O depoimento de um dos presos desta quinta-feira (29) indica que o cadáver é do ator. A família da vítima foi chamada para realização de um exame de DNA em busca de confirmar a identidade.
De acordo com as investigações, Jairo e Renan fazem parte de uma quadrilha especializada na prática de latrocínios, ou seja, roubo seguido de morte. Além do crime contra Edson, a dupla e mais um suspeito, considerado foragido, cometeram outros três crimes no mesmo modo de operação. Eles usam um site de troca de casais para atrair vítimas e marcam encontros com elas na fábrica de gelo de um dos deles, em Japeri, ou na casa da própria pessoa. No local, as vítimas são rendidas, tem seus pertences roubados e depois são amordaçadas, espancadas e mortas.
Um dos presos confessou o modo de agir da quadrilha. As buscas pelo terceiro suspeito continuam, assim como a identificação de possíveis mulheres envolvidas no esquema.