Casa foi destruída por rompimento de adutora em Coelho NetoRenan Areias / Agência O Dia
Após rompimento de adutora em Coelho Neto, onze bairros seguem com abastecimento interrompido
Além da região atingida pelo vazamento, Acari, Colégio, Cordovil, Engenho da Rainha, Irajá, Inhaúma, Parada de Lucas, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos e Vista Alegre são os locais com o fornecimento de água instável
Rio - Após o rompimento de uma adutora em Coelho Neto, na Zona Norte, 11 bairros seguem com o abastecimento de água interrompido, na manhã desta segunda-feira (4). Segundo a Águas do Rio, concessionária responsável pela tubulação, além da região atingida pelo vazamento, Acari, Colégio, Cordovil, Engenho da Rainha, Irajá, Inhaúma, Parada de Lucas, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos e Vista Alegre são os locais com o fornecimento instável.
Na madrugada deste domingo (3), a adutora se rompeu e chegou a deixar uma idosa e uma criança feridas. O DIA esteve na região atingida e flagrou os estragados causados pela água. As irmãs Divaneide, Dimaria e Renata Bispo dos Santos perderam todos móveis e eletrodomésticos de suas casas, além de pertences pessoais.
De acordo com Dimaria, de 48 anos, o rompimento aconteceu enquanto dormia, por volta das 3h15. Ela contou que acordou assustada com o barulho, mas não teve tempo de reagir, pois foi arrastada pela água em direção à sala. A mulher ainda relatou que os móveis também foram levados e ela acabou sendo atingida na cabeça por um microondas. Muito abalada, a vítima disse que chegou a pensar que o imóvel estava desabando. "A água foi destruindo tudo. Foi horrível", disse a mulher, em entrevista, neste domingo.
Procurada pelo DIA nesta segunda-feira, a Águas do Rio afirmou que as equipes seguem atuando na adutora e o time de Responsabilidade Social está fazendo um levantamento dos danos causados aos moradores, para definir algum tipo de ressarcimento. "Equipes operacionais seguem atuando, desde o início da manhã de domingo, no reparo da tubulação de grande porte. A equipe de Responsabilidade Social trabalha em conjunto com a Assistência Social, da Prefeitura do Rio, para prestar o apoio necessário aos moradores", comunicou a nota.
A concessionária ainda informou que "os imóveis atingidos pela água estão situados em área não edificável, irregularmente construídos sobre a tubulação, o que, inclusive, dificulta o acesso das equipes operacionais para execução do reparo".
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