Mansão de bicheiro Bernardo Bello está alugada para Pulgar, jogador do FlamengoDivulgação/ O Dia
Mansão de Bernardo Bello na Barra da Tijuca foi alugada para jogador do Flamengo
Volante Erick Pulgar mora na casa e não está entre os alvos da Operação Ás de Ouros, deflagrada pela Polícia Civil e MPRJ, nesta quinta-feira (7)
Rio - A mansão do contraventor Bernardo Bello, conhecida como 'Casa de Vidro', localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, também foi alvo da terceira fase da Operação Ás de Ouros, da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MPRJ), na manhã desta quinta-feira (7). Na residência de luxo do bicheiro foram cumpridos mandados de busca e apreensão. No entanto, ao chegar no local, os investigadores descobriram que Bello alugou a casa para o volante chileno Erick Pulgar. O jogador do Flamengo não é investigado na ação.
Conforme apurado pelo DIA, Pulgar teria alugado o imóvel através de uma corretora, sem saber que a residência pertencia ao bicheiro Bernardo Bello. Pulgar paga de aluguel, por mês, o valor de R$ 70 mil, previsto em contrato. Agora, a Polícia Civil e o MPRJ querem entender o motivo do pagamento ser feito somente em espécie e quem recebe o valor. Segundo o G1, a locatária teria feito a exigência para que o pagamento fosse feito à Tamara Garcia, ex-mulher de Bernardo e filha do bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho.
Essa não foi a primeira vez que a mansão luxuosa do contraventor foi citada em investigações. Em 2023, uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) apontou que o ex-jogador Márcio Passos de Albuquerque, também conhecido como Emerson Sheik, fez uma espécie de permuta com Bello. A troca foi entre uma cobertura do ex-jogador pela mansão do contraventor na Barra da Tijuca. O valor da negociação - R$ 473,5 mil em quatro parcelas - foi passado para Emerson "clandestinamente como parte do pagamento pela aquisição de imóvel". Oficialmente, o negócio não envolvia dinheiro.
Em nota, o estafe do atleta esclareceu que o contrato de locação foi celebrado dentro do que exige a legislação brasileira, firmado por intermédio de uma empresa que administra o referido imóvel. "O atleta desconhece a quem pertence o imóvel e nunca teve contato com a locadora, pois, como dito, a locação ocorreu diretamente com a administradora do imóvel", diz a nota.
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