Chuvas que atingiram Petrópolis deixaram ruas alagadas e provocaram deslizamentosReprodução/Facebook

Rio - A Capital Fluminense, a cidade de Maricá, na Região Metropolitana, e Petrópolis, na Região Serrana, foram os municípios que registraram os maiores acumulados de chuvas nas últimas 92h. O levantamento foi atualizado nesta segunda-feira (25).
De acordo com o painel de monitoramento do Governo do Estado, Petrópolis registrou 391,8 mm; Maricá teve 224 mm; enquanto a cidade do Rio compilou 223,6 mm.
A quarta cidade que mais sofreu com as fortes chuvas que atingiram o estado desde a última quinta-feira (21) foi São Francisco de Itabapoana, no Noroeste Fluminense, com 193,4 mm.
Já segundo levantamento da Prefeitura do Rio, em toda a cidade, os maiores acumulados de chuva em 24h foram registrados no último sábado (23), nos bairros Alto da Boa Vista (150 mm) e Tijuca (138,8 mm).
Estado tem quase 600 desabrigados
Neste domingo (24), o Governo do Rio anunciou que 594 pessoas ficaram desabrigadas e 173 desalojadas, por conta das fortes chuvas que atingiram o estado.
Com isso, houve reforço das ações humanitárias nas áreas afetadas. Mais de 10 mil insumos foram enviados aos municípios atingidos, 140 vítimas foram resgatadas com vida pelos Bombeiros e máquinas do governo estão atuando na limpeza das vias e escoamento de água.
Doação de insumos às vítimas
O Governo do Rio ainda mobilizou as secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e de Saúde, que enviaram 10.032 insumos, entre kits de alimentação, material de higiene e colchões às cidades afetadas pelas chuvas.
Oito pessoas morrem com chuvas
O Corpo de Bombeiros já atendeu, em todo o estado, 222 ocorrências relacionadas às chuvas, que causaram a morte de oito pessoas, e resgataram 140 com vida.
De acordo com a Defesa Civil estadual, quatro pessoas morreram em um desabamento em Petrópolis e duas em Teresópolis, na Região Serrana, além de uma vítima de raio em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e de afogamento em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Petrópolis e Teresópolis, na Região Serrana, permanecem em risco muito alto de deslizamento, segundo o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ), e, assim como as outras regiões do Estado do Rio, estão sendo permanentemente monitoradas.