A medida foi aprovada em segunda discussão na AlerjOctacílio Barbosa / Divulgação
Segundo a proposta, caberá à delegacia registrar, investigar, abrir inquérito e adotar procedimentos policiais necessários para a defesa dos agentes contra qualquer tipo de conduta que os coloquem em situação de risco, objetivando sua efetiva proteção.
"É impressionante o número de agentes de segurança pública que têm sido vítimas de mortes violentas, principalmente, fora do horário de trabalho. Não é justo que vivam em permanente estado de alerta, prejudicando o tempo que poderiam passar com a família ou em outras atividades. Nenhum agente deveria ser morto por cumprir sua função, muito menos com a frequência que tem acontecido no Rio de Janeiro, cuja taxa é considerada elevada até para os critérios internacionais", disse o deputado Rosenverg Reis (MDB), autor do projeto de lei.
Segundo mapeamento feito pelo 'Instituto Fogo Cruzado', de janeiro a agosto de 2023, 100 agentes de segurança pública foram baleados na região metropolitana do Rio de Janeiro. Desse total, 44 morreram e 56 ficaram feridos. Em média, é como se um agente fosse baleado a cada dois dias na cidade. Em 2022, o número foi alcançado no dia 7 de setembro. Segundo o Instituto, os policiais militares - responsáveis pelo policiamento ostensivo e repressivo - foram os mais atingidos, representando 77% dos agentes baleados no período.
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