Ministro Wellington Dias firmou parceria com ONG fundada por BetinhoBreno Lima

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, lançou, neste sábado (13), no Rio, uma parceria com a Ação da Cidadania. O intuito é incluir lideranças que integram a ONG fundada pelo sociólogo Betinho no mapeamento da população mais vulnerável dos territórios em que atuam, informando e orientando sobre seus direitos e acesso a benefícios.


Para auxiliar no atendimento a esse público, o Ministério desenvolveu um sistema que permite saber, em poucos minutos, a que programas cada cidadão é elegível. O passo seguinte será encaminhá-lo ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e realizar o cadastramento.

"Só a Ação da Cidadania pode chegar a todo o Brasil, com uma rede de cerca de 300 lideranças ajudando com a busca ativa. Vamos agora fazer essa integração com entidades ligadas ao rural, ao urbano, à população de rua, entidades vinculadas à igreja, para que a gente possa somar e integrar", ressaltou Dias.

O ministro reforçou, ainda, a importância de manter o Cadastro Único atualizado, pois ele permite acesso a mais de 30 programas sociais do Governo Federal, como Minha Casa, Minha Vida, Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.

"O nosso projeto de busca ativa pretende acelerar a inclusão de milhares de famílias que têm direito, mas não recebem os benefícios por falta de conhecimento ou informação. Nossas lideranças serão fundamentais nesse processo de identificação e encaminhamento aos postos do CRAS, e o sistema facilitará enormemente o trabalho delas", afirmou o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo "Kiko" Afonso.

Todas as lideranças do estado do Rio estão sendo capacitadas pela equipe de Serviço Social a respeito de documentos e informações a serem preenchidos, mediante autorização de cada representante ou integrante da família considerada público-alvo. Também assinaram um Termo de Responsabilidade, se comprometendo a não compartilhar essas informações, conforme determina a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

As famílias que se habilitarem a algum programa social terão as informações imediatamente apagadas do sistema. As demais continuarão a ser beneficiadas pelos projetos da ONG.

Ainda de acordo com o governo federal, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar o lançamento por ter atualmente 15% da população em situação de insegurança alimentar grave, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar. A intenção, no entanto, é expandir o projeto para todo o Brasil ainda este ano.