Agatha Marques Santos, de 26 anos, está internada em estado grave no Hospital Municipal Pedro IIReprodução

Rio - A família da dona de casa Agatha Marques Santos, de 26 anos, disse ao DIA que a jovem e o ex-namorado Douglas Silva Virgulino, suspeito de atirar nela no domingo passado (7), haviam terminado o relacionamento há cerca de um ano. Pessoas próximas da vítima acreditam que o crime teria sido motivado por ciúmes. Policiais da 33ª DP (Realengo), onde o caso foi registrado, procuram pelo suspeito.
"Agatha sempre foi uma pessoa determinada, sonhadora e uma mãe, que cuida bem de seus dois filhos. Os familiares e amigos pedem justiça e que as autoridades nos deem respostas. Agatha não vai ser exemplo para quem ficou e sim um testemunho lindo", desabafou.
De acordo com o relato da família, vizinhos ouviram os tiros por volta das 6h de domingo, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O irmão de Agatha, que mora em uma casa acima da vítima, desceu para se proteger ao perceber que o vidro do guarda-corpo da varanda havia quebrado. Na sequência, ele a mãe foram em direção ao portão do imóvel, onde a jovem estava caída no chão.
Com a ajuda de vizinhos, Agatha foi encaminhada ao Hospital Pedro II, em Santa Cruz, onde segue internada. Segundo a família, que pediu orações pela vida da moça, ela está sendo mantida em coma induzido por sedação e tem apresentado melhoras, mas a situação continua delicada.
Agatha e o ex-namorado tem um filho de 3 anos. Além disso, a jovem tem uma outra filha, fruto de um relacionamento anterior.
Em um primeiro momento, o caso foi registrado como roubo seguido de lesão corporal na 33ª DP (Realengo). No entanto, o registro de ocorrência apontou que nenhum pertence teria sido levado da vítima e os policiais também investigam o caso como um possível feminicídio. Além de ouvir testemunhas e familiares, os agentes também realizaram perícia no local do disparo.