Secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, inicia campanha contra polio Reginaldo Pimenta/ Agência O Dia

Rio - A cidade do Rio de Janeiro vai começar a aplicar a dose de reforço atualizada da vacina contra a covid-19 nesta terça-feira (28). Os idosos acima de 85 anos serão os primeiros a receber o imunizante. Outras idades serão contempladas nas próximas semanas, de maneira escalonada, conforme o cronograma de envio de doses pelo Ministério da Saúde. A informação foi anunciada pelo secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, durante o início da campanha de vacinação de poliomielite nesta segunda-feira (27). A vacina contra covid está atualizada para a cepa XBB, subtipo da variante ômicron que atualmente predomina nas análises de sequenciamento genômico. 

"A gente recebeu 20 mil doses de vacina atualizada da covid-19. Essa é uma vacina da Moderna que foi distribuída pelo Ministério da Saúde e que a partir de amanhã (terça) vai ser aplicada para as pessoas com mais de 85 anos e que já realizaram doses de vacina para covid anteriormente. É muito importante manter a vacinação para covid atualizada", disse Soranz.
O secretário de saúde da capital avalia que o panorama epidemiológico está confortável em relação à covid-19. "Na cidade do Rio de Janeiro, 98% das pessoas já tomaram a primeira e a segunda dose da vacina e mais de 80% das pessoas tomaram a dose de reforço. Agora, a cada nova atualização, é uma nova dose de reforço que precisa ser feita", explicou.
A vacina estará disponível em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde espalhados pela cidade, além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h; e do Super Centro Carioca de Vacinação de Campo Grande, localizado no ParkShoppingCampoGrande, que também abre todos os dias, de acordo com o horário de funcionamento do centro comercial. A atual etapa da campanha também contemplará idosos internados em institutos de longa permanência para idosos (ILPI), independentemente da faixa de idade.

Atualizar a vacinação da covid-19 contra a cepa predominante será fundamental para o controle dos indicadores da doença.
Já a gripe é a doença que mais mata e mais interna na cidade do Rio de Janeiro, alertou Soranz. "Já são mais de 500 pessoas que foram internadas por gripe e o inverno ainda nem chegou. Com a mudança do tempo, essa disseminação acontece com muito mais velocidade. A vacina do Butantan protege contra H1N1, H3N2 e também contra a influenza B, cepas que estão circulando no nosso dia a dia", ressaltou.
Já se vacinaram 1,4 milhão de cariocas, mas nesta última semana de campanha de vacina da gripe, o município quer chegar à marca de 2 milhões de pessoas imunizadas. Devem se vacinar todas as pessoas acima de seis meses de idade, especialmente, quem tiver crianças com menos de 6 meses em casa, para não transmitir a gripe para os bebês, e crianças de 4 a 6 anos, que têm mais chances de serem internadas por gripe. Idosos, gestantes e pessoas com comorbidade também são grupos prioritários. "A gripe ainda é uma doença que preocupa muito e a cobertura vacinal faz toda a diferença para reduzir internações e óbitos pela doença", finalizou.
Vacinas da covid chegaram ao estado
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informou no domingo que uma nova remessa de vacinas contra a covid-19 começou a ser entregue aos 92 municípios do Rio de Janeiro. Ao todo, 46,6 mil doses do imunizante serão aplicadas em crianças de seis meses a quatro anos, não vacinadas, ou com esquema vacinal incompleto, além de grupos prioritários.

O material, entregue pelo Ministério da Saúde, corresponde à primeira parcela do total de 189,6 mil doses a serem enviadas. Após buscarem os imunizantes, os municípios serão responsáveis pela aplicação, através das secretarias municipais de Saúde.

Confira os grupos prioritários que devem receber a vacina contra covid-19:
Idosos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, imunocomprometidas, indígenas que vivem dentro e fora de território indígena, ribeirinhos, quilombolas, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, indivíduos com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas e população em situação de rua.