Júlia Cathermal, de 29 anos, se entregou à Polícia Civil na noite desta terça-feira (4)Divulgação
Na área de formação, Júlia afirmou a policiais que clinicou por pouco tempo, mas que vinha sem atuar profissionalmente nos últimos anos. Além da psicologia, a suspeita também trabalharia como garota de programa.
Filha de Carla Cathermal Faria e enteada do policial civil aposentado Marino Bastos Leandro, Júlia também contava com a ajuda financeira do pai biológico. Segundo investigadores, a suspeita recebe uma pensão de pouco mais de R$ 2 mil do pai.
Segundo publicação nas redes sociais, Luiz chegou a mudar o status das suas redes sociais para casado. Nesse momento, dia 19 de abril, os dois já moravam juntos no apartamento do empresário, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio. O local é o mesmo onde o corpo da vítima foi encontrado, cerca de um mês depois, no dia 20 de maio.
Como objetivo para cometer o crime, Júlia teria a questão financeira, uma vez que mantinha dívidas no valor de R$ 600 mil com a cartomante Suyany Breschak. A Polícia Civil não descarta que as duas tenham planejado o crime juntas.
Suyany é considerada a mentora espiritual de Júlia. As duas se conheceram há pelo menos 11 anos. Presa desde o último dia 28 de maio, a cigana revelou inclusive em depoimento que Júlia contou ter colocado 60 comprimidos à base de morfina na sobremesa preparada para Luiz.
No dia 3 de Junho, um dia antes da prisão de Júlia, funcionários de uma farmácia na Zona Norte confirmaram que ela havia comprado uma caixa de analgésicos.
Antes da prisão de Júlia, nesta terça-feira (4), a polícia civil também já havia ouvido depoimentos do atual namorado da psicóloga, Jean Cavalcante de Azevedo, e de outro homem que tem envolvimento amoroso com a cigana Suyany.
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