O prefeito do Rio, Eduardo Paes esteve presente no lançamento do Casa CariocaBeth Santos/ Prefeitura do Rio
Projeto Casa Carioca chega ao Complexo do Lins
Iniciativa vai beneficiar inicialmente 200 casas na comunidade Nossa Senhora da Guia, também conhecida como Morro da Gambá
Rio - A Prefeitura do Rio lançou, neste sábado (22), o projeto Casa Carioca, no Complexo do Lins, na Zona Norte. Com início na próxima semana, as obras de requalificação habitacional vão levar melhorias e mais qualidade de vida para aproximadamente 800 pessoas em situação de vulnerabilidade social. Serão 200 casas beneficiadas na comunidade Nossa Senhora da Guia, também conhecida como Morro da Gambá.
A estimativa é que aproximadamente 1,5 mil residências ao todo sejam beneficiadas neste ano com a expansão do projeto para outras comunidades da região. As reformas incluem serviços como troca de telhado, reboco, pintura, instalação de piso, aumento de ventilação com abertura de janelas e basculantes, colocação de portas, substituição de vasos sanitários, pias e instalações hidráulicas e elétricas, além da adaptação de imóveis para pessoas idosas e com deficiência, com instalação de rampas de acesso e outras adequações nos cômodos.
“O Casa Carioca pega as pessoas que mais precisam, entra na casa delas e dá dignidade. Reforma a cozinha, o banheiro e o quarto. Testa a ventilação e faz um telhado direito. Para a gente é um orgulho entrar aqui no Lins e começar a reforma das casas. Vamos ampliar e fazer mais casas ainda”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
Desde que foi lançado em julho de 2022, o Casa Carioca já revitalizou 5.797 imóveis nos complexos da Penha, Alemão, Maré e Jacarezinho, além do Morro da Providência e da Vila Kennedy e cerca de 23 mil pessoas já foram beneficiadas pela iniciativa em comunidades com baixos Índices de Desenvolvimento Social.
Por meio de busca ativa, as equipes identificam as famílias com perfil para participar do projeto e o enquadramento das famílias no Casa Carioca é feito pelo programa Territórios Sociais, desenvolvido pelo Instituto Pereira Passos (IPP), em parceria com o ONU-Habitat.
Para serem atendidas, é necessário ter renda mensal de até três salários mínimos, estarem cadastradas no CadÚnico, residirem há pelo menos três anos no município e possuírem um único imóvel fora de área de risco. São priorizadas famílias com mulheres chefes de família, com membros idosos, com pessoas com deficiência, com pessoas portadoras de doenças graves e com maior número de dependentes (igual ou maior que três moradores utilizando o mesmo cômodo).
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.