Rio de Janeiro é o segundo estado com maior crescimento do número de profissionais no programa Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.
Do total de médicos e médicas ativos no estado, 1.288 são brasileiros (94%), 727 (53%) são mulheres, 629 profissionais têm entre 30 e 39 anos e 444 profissionais são pretos ou pardos (32,4%), enquanto 778 (56,9%) são brancos.
Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 1.350 integram equipes de Saúde da Família e 506 estão em regiões de médio ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde.
A cidade do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 313 profissionais do Mais Médicos entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Em dezembro de 2022, a capital fluminense contava com 70 médicos no programa. Hoje, são 383.
Quadro nacional
No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
"O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do governo federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão", afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.
O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.
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