Muito orgulho e alegria ao exibir a medalhaDivulgação

Escolhida pela Confederação Nacional de Skate (CBSK) em seletiva inédita, Maria Luiza dos Santos Souza, a Maluzzita, vence o primeiro torneio de skate virtual (e-skate) do Campeonato Mundial de Skate, realizado este ano em Roma. A jovem, nascida no Complexo da Maré, entra para história como primeira brasileira campeã mundial de e-Sports do World Skate Games 2024, e atua como Embaixadora da DiversiGames, empresa de impacto social e digital que promove acesso à cultura gamer a crianças e jovens carentes e grupos minorizados.
É campeã! E ainda a primeira brasileira a fazer história no skate virtual! Aos 19 anos, Maluzzita, nome competitivo de Maria Luiza dos Santos Souza, conquistou , o primeiro lugar no torneio inédito de e-Sports (modalidade Skate XL), realizado no World Skate Games, campeonato mundial de skate que este ano acontece em Roma, na Itália. Ela alcançou a maior nota da competição global de e-skate feminino, vencendo as duas jogadoras italianas com quem disputou a etapa final e impressionando os jurados no jogo de simulação de skate que permite realizar manobras em ambientes digitais, como se estivesse praticando na vida real. No e-skate masculino, o vencedor foi o pernambucano André Hilton, que também trouxe o ouro para o Brasil.

Nascida e criada na comunidade da Vila do João, no Complexo da Maré (RJ), a e-atleta é jogadora profissional e Embaixadora da DiversiGames, empresa de impacto social e digital, idealizada por Ricardo Chantilly, que promove letramento digital e acesso à cultura gamer a grupos minorizados como crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica, moradores de favelas ou de outras localidades, pessoas com deficiência (PcD), negros e representantes da comunidade LGBTQIAPN+.

Ela foi selecionada para a competição mundial pela Confederação Nacional de Skate (CBSK) para representar o Brasil e o processo de inscrição da jovem foi intermediado pela Player1 Gaming Group (P1GG), empresa parceira responsável pelos treinamentos de Maluzzita e também por apoiar a ida da e-atleta para a Itália

"Estou radiante com esta vitória! É uma alegria imensa vencer minha primeira competição fora do Brasil e poder trazer este troféu, representando o meu país e todas as mulheres jogadoras de esportes eletrônicos, principalmente as brasileiras. Agora me aguardem nos Jogos Olímpicos de 2025, na Arábia Saudita”, ressaltou a campeã, pensando na competição anunciada recentemente pelo COI e totalmente nova no Brasil. Sobre a viagem a Roma, ela se diz realizada. "Era um grande sonho! A Itália é um país que sempre quis conhecer, mas nunca imaginei chegar até aqui. Estou muito feliz", afirma Malu.

A vitória da carioca repercutiu de tal maneira que encheu as redes sociais da atleta de parabenizações e elogios. Maluzzita ganhou até apelidos como Fadinha do digital e Fadinha dos esportes eletrônicos por brilhar no skate virtual como a skatista brasileira Rayssa Leal faz mundo afora. Aliás, Rayssa também conquistou a medalha de ouro, na semana passada na modalidade Skate Street do World Skate Games 2024.

No Complexo da Maré, onde Malu mora, a comoção é geral e os amigos e vizinhos querem logo encontrá-la para saber os detalhes do campeonato e da conquista da medalha de ouro. "Antes de embarcar para a Itália, as pessoas aqui na comunidade já me paravam nas ruas para falar comigo, tirar foto, conversar sobre os jogos eletrônicos e muitas meninas me diziam que se inspiraram em mim para começar a jogar. Sempre digo para elas que a gente pode ir e chegar onde a gente quiser, basta ter foco", ressalta a campeã.

A história da Maluzzita com o e-skate transpassa uma série de obstáculos sociais, desde o preconceito que mulheres sofrem nos esportes eletrônicos até a falta de recursos próprios para treinar para as competições. "Nunca andei de skate na rua, mas comecei a praticar na tela e me encantei. Os jogos eletrônicos são minha grande paixão e dão sentido à minha vida, desde os tempos em que eu frequentava a lan house aqui na comunidade para jogar. Agora eles fazem parte da minha profissão", conta ela, que também é criadora de conteúdo.

Malu escolheu o jogo Valorant para se aperfeiçoar e conhecer ainda mais sobre o universo dos jogos eletrônicos. Ao entrar para a DiversiGames, virou Embaixadora e passou a investir em novas modalidades dos e-Sports. Esta experiência foi fundamental para ampliar a sua percepção das oportunidades que os jogos poderiam proporcionar e perceber neste espaço um meio de alcançar seus objetivos.

Foi neste mesmo centro de formação da DiversiGames, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que ela se preparou para o mundial, com treinamentos realizados junto à P1GG que, segundo o CEO, Leandro Valentim, enxerga uma nova categoria esportiva surgindo: os e-atletas olímpicos. "Estamos acompanhando de perto este movimento e apoiando instituições, marcas e empresas a desenvolverem suas estratégias para aproveitar as oportunidades que surgem, e surgirão, da conexão entre estes dois mundos, cada vez mais próximos", diz.

Mariana Uchôa, cofundadora e diretora de operações da DiversiGames, explica que o investimento pioneiro da empresa acompanha uma tendência do mercado competitivo em oferecer oportunidades cada vez maiores para jogos eletrônicos que simulam esportes reais em espaços virtuais.

"Essa vitória é um momento histórico para a Malu, para a DiversiGames, para o Brasil e para todo o cenário de esportes eletrônicos no mundo. Hoje estamos abrindo novas possibilidades e mostrando que talento e dedicação podem nos levar a lugares incríveis. A conquista da Maluzzita representa também a importância do trabalho realizado na DiversiGames ao longo deste ano. Estamos sempre buscando novas formas de promover a diversidade e a inclusão na indústria dos games. Nossa missão é gerar oportunidades e mostrar que inovação, aliado ao trabalho, pode transformar vidas, criando um caminho para o desenvolvimento econômico e social através dos games e da formação de e-atletas, agora olímpicos", afirma Mariana.

Considerado o maior hub de ESG e Games no Brasil, a DiversiGames possui centros de formação no Rio de Janeiro — em breve estará também em São Paulo — para crianças a partir de 7 anos até jovens 18 anos, com oficinas gratuitas de letramento digital que incluem cursos sobre jogos eletrônicos (Minecraft, Fortnite, League of Legends, Free Fire, Valorant, entre outros), criação de conteúdo (Creator) e desenvolvimento e programação de jogos, além de aulas de inglês e reforço escolar. Os espaços são adaptados para Pessoas com Deficiência (PcD) e os cursos possuem metodologia de ensino inclusiva para que todos possam participar.


Sobre a DiversiGames:

Empresa de impacto social, idealizada por Ricardo Chantilly, que promove acesso à cultura gamer, a DiversiGames apresenta uma proposta inovadora, como um hub que transversaliza ações de ESG e Games e apresenta o universo dos games a pessoas interessadas - e fascinadas - pelos jogos eletrônicos mas com pouco ou nenhum recurso para usufruir deste entretenimento que oferece diferentes possibilidades de formação e experiências. O projeto incentiva a criatividade dos participantes, permitindo a criação de jogos, histórias e conteúdos; conscientiza alunos e alunas sobre questões sociais importantes como preconceito, discriminação, saúde mental e meio ambiente; e gera oportunidades de trabalho e carreira aos jovens que desejam seguir como desenvolvedores, testadores, designers de jogos, jogadores ou casters, entre outras funções. Além disso, desenvolve aptidões como resolução de problemas, pensamento crítico, trabalho em equipe, comunicação, empatia e habilidades sociais através de atividades de jogos multiplayer.