As arboviroses ocorrem principalmente entre os meses de novembro e março Foto/ Divulgação (Prefeitura de Itaguaí)
O documento foi elaborado com a participação de pesquisadores, gestores, técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que trabalham diretamente nas comunidades, reconhecendo os desafios específicos de cada região, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade social.
O anúncio do plano de ação aconteceu no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento é baseado nas evidências científicas mais atualizadas, em novas tecnologias, e representa um pacto nacional para o enfrentamento dessas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios, com a colaboração de instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.
Desde 2023, o Ministério da Saúde tem acompanhado constantemente o cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuarem nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de aumento no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.
Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação, com foco na implementação no segundo semestre do ano — quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos.
- Prevenção
- Vigilância
- Controle vetorial
- Organização da rede assistencial e manejo clínico
- Preparação e resposta às emergências
- Comunicação e participação comunitária
O Ministério da Saúde também expandirá o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida nas periferias, visando controlar o Aedes aegypti, transmissor da dengue. Essa estratégia, desenvolvida pela Fiocruz Amazônia, foi testada com sucesso em 14 cidades entre 2017 e 2020. A armadilha atrai fêmeas do mosquito, que ao pousarem no recipiente para depositar ovos são impregnadas com larvicida, reduzindo o desenvolvimento de larvas. A lista preliminar inclui 17 municípios de diversas regiões do país.
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