Rio - Moradores de bairros da Zona Oeste revelam falta de água há quase três dias na região. Dentre os locais afetados estão Campo Grande e Senador Vasconcelos. Segundo a Rio+Saneamento, após serviço realizado pela Águas do Rio, nesta quarta-feira (2), o abastecimento está sendo retomado gradativamente e deverá ser concluído em até 72 horas.
"Com esse calor estamos sem água para realizar as coisas mais simples, como escovar os dentes, cozinhar e tomar banho. Não recebemos nenhum comunicado sobre o ocorrido. Não sabemos a quem recorrer, haja vista a confusão de empresas de abastecimento", explicou um morador.
Nas redes sociais, internautas também demonstraram revolta com a falta de fornecimento. "Cadê a água em Campo Grande? Desde anteontem e sem condições de encher caixa d'água", disse um comentário.
"Um absurdo sem água desde segunda, daqui a pouco a água da caixa irá acabar e o que iremos fazer? Precisamos de água para as necessidades básicas", comentou outro.
Segundo a Rio+Saneamento, ao todo, as áreas afetadas foram: Estrada do Pré, Estrada da Cachamorra, Estrada do Monteiro e Estrada do Cabuçu, em Campo Grande; Estrada do Mato Alto, Estrada do Magarça (parte) e Estrada da Ilha de Guaratiba, em Guaratiba; Santíssimo e Senador Augusto Vasconcelos.
"A concessionária orienta que os consumidores utilizem água de forma consciente e adiem tarefas não essenciais ou que exijam grande consumo, até que o abastecimento seja restabelecido", disse em nota.
Procurada, a Águas do Rio esclareceu que o serviço realizado foi uma melhoria em adutora de 1,75 metro de diâmetro no bairro KM32, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, mas por se tratar de uma tubulação de grande porte, o abastecimento da Zona Oeste também foi afetado.
Nos demais bairros de responsabilidade da concessionária, o fornecimento também está sendo retomado. "A normalização do abastecimento nos municípios do Rio de Janeiro e Nilópolis ocorrerá, de forma gradativa, nas próximas 72 horas. A concessionária orienta os clientes destas cidades a manterem a água de cisternas e caixas d’água reservadas para atividades prioritárias, até a regularização do fornecimento”, reforçou em comunicado.
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