Mais de 200 suspeitos foram detidos durante confusão generalizada no RecreioReprodução / TV Record News

Rio - Um homem foi flagrado pegando o cassetete de um policial militar e agredindo um torcedor do Peñarol durante a confusão generalizada no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, na tarde desta quarta-feira (23). O caso passou ao vivo durante o jornal "Hora News", da TV Record News.
O vídeo mostra torcedores do time uruguaio sentados no chão da orla da Praia do Recreio, aparentemente detidos por policiais militares. Nesse momento, um suspeito sem camisa se envolve em uma confusão com um agente, que passa a agredi-lo com um cassetete. O PM, no entanto, se atrapalha ao deixar equipamentos caírem no chão e um homem pega o cassetete da mão do militar para correr atrás do suspeito.
Veja o vídeo
A confusão começou horas antes do jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores entre Peñarol e Botafogo. O grupo arremessou pedaços de madeira e pedras, assustando banhistas que estavam no local. A ocorrência está a cargo do 31º BPM (Recreio), Batalhão de Choque (BPChq), Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom) e o Batalhão de Policiamento em Estádio (Bepe).
De acordo com a informação de policiais militares, os suspeitos teriam assaltado pedestres e comerciantes. Além disso, quebraram mesas e cadeiras de quiosques e incendiaram motos e um ônibus. Bombas de efeito moral foram lançadas para tentar contornar o conflito que começou pouco antes de 12h (de Brasília). As autoridades enviaram efetivo para controlar a situação.
O governador Cláudio Castro (PL) utilizou as redes sociais para lamentar a confusão e informou que mais de 200 suspeitos foram encaminhados à Cidade de Polícia.
"O Rio não é lugar de baderna. Determinei que as polícias prendam, levem para a delegacia e escoltem para fora do Rio de Janeiro os torcedores do Peñarol, que causam uma confusão generalizada na Zona Oeste. Já estamos levando para a Cidade da Polícia mais de 200 detidos", escreveu.
Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes disse nas redes sociais que "alertou que o local e o modelo iriam trazer esses problemas".
O DIA tenta contato com a PM sobre o vídeo, mas ainda não recebeu resposta. O espaço está aberto a manifestações.