Ágatha Victoria Felix estava com a mãe no Morro da Fazendinhareprodução
Em dezembro de 2019, o PM foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por homicídio qualificado. Apesar de o caso ter acontecido há quase cinco anos, o processo só começou a ser julgado em 2022. O júri popular foi confirmado em abril do ano passado.
No mês de setembro do ano passado, a defesa do policial chegou a entrar com recurso para barrar o júri popular, mas a Justiça entendeu que o processo deveria seguir.
"Estando a prova convincente de materialidade do fato e existindo indícios suficientes de autoria e de participação do recorrente do crime, mostra-se a instrução em Plenária necessária para que os jurados possam avaliar os fatos de maneira a formar juízo de certeza necessário a absolvição, condenação ou mesmo desclassificação", diz o despacho do juiz da Sexta Câmara Criminal, o desembargador Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira.
Para o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OABRJ, Rodrigo Mondego, a realização do júri é uma oportunidade para que a Justiça seja feita no caso da pequena Ágatha. "Após 1145 dias da m0rte da menina Ágatha Félix, terá enfim o julgamento no Júri Popular do policial que atirou nela", diz o advogado em post no X, antigo Twitter.
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