Herbert e Diego morreram em uma queda de uma passarela no terminal da Transpetro, em AngraReprodução
As vítimas, funcionários da empresa terceirizada Olicampo, realizavam serviços de manutenção na estação de tratamento de efluentes do Terminal de Angra. Eles trabalhavam na substituição de uma passarela de concreto acima de um reator, quando a estrutura metálica em processo de remoção cedeu, levando à queda.
Outro trabalhador também ficou ferido no acidente. Ele sofreu uma fratura na perna e uma luxação na clavícula, mas tem quatro de saúde estável após ser atendido no Hospital Municipal da Japuíba, em Angra dos Reis.
A tragédia provocou a suspensão de reuniões que estavam agendadas para quarta-feira (27) e quinta-feira (28) entre a gestão da Petrobras e representantes dos trabalhadores. O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) anunciou atos de protesto para sexta-feira (29), destacando que as denúncias sobre sucateamento e precarização das condições de trabalho nas unidades da Transpetro já vêm sendo feitas há anos. Segundo o sindicato, há falta de diálogo com a Petrobras e a Transpetro, o que agrava as condições de segurança.
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