Rio - A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um procedimento interno para investigar se os agentes que acompanhavam o pastor Silas Malafaia durante a tentativa de assalto em Olaria, Zona Norte do Rio, realizavam segurança particular para o religioso. A prática é proibida dentro da corporação.
O crime, que aconteceu na tarde de terça-feira (26), em Olaria, Zona Norte, terminou em troca de tiros entre criminosos e três agentes à paisana, sendo dois PMs e um militar do Exército, que estavam em um carro logo atrás.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que assaltantes abordam a BMW blindada onde Malafaia estava, exigindo que ele abaixasse o vidro. Após a reação, os criminosos fugiram. O pastor, que estava a caminho da igreja, não sofreu ferimentos.
Veja o vídeo:
Pastor Silas Malafaia é vítima de tentativa de assalto em Olaria; PMs de folga reagem e suspeito é baleado.
De acordo com a Polícia Militar, um dos suspeitos foi baleado e, posteriormente, localizado em um hospital particular, onde acabou preso. Na ação, agentes do 16º BPM (Olaria) apreenderam o veículo utilizado pelos criminosos, que constava como roubado.
Segundo a Polícia Civil, agentes da 21ª DP (Bonsucesso) realizam diligências para localizar os demais criminosos. A reportagem de O DIA tentou contato com o pastor, que não retornou.
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