Museu do Amanhã está completando dez anos em 2025Reginaldo Pimenta / Arquivo O Dia

Rio - O Museu do Amanhã, na Praça Mauá, que completa dez anos em dezembro, alcançou nesta sexta-feira (31) a marca de sete milhões de visitantes. Para comemorar a conquista, a instituição realizou uma ação com fotos instantâneas em cartões personalizados para todos os visitantes.
Uma pequena solenidade com as presenças do secretário de Cultura da cidade do Rio, Lucas Padilha, e do diretor-executivo do Museu, Cristiano Vasconcelos, também marcou a conquista. 
"2025 será um ano de celebração. Preparamos uma programação diversa, de janeiro a dezembro, para engajar e presentear nosso público, ampliando o acesso e permitindo que mais pessoas vivenciem o melhor que oferecemos em ciência, arte e inovação", destacou Cristiano.
Para quem ainda não conhece o espaço, a dica é aproveitar a ação promocional lançada por conta das celebrações de uma década da inauguração: no dia 10 de cada mês, o ingresso para todos os visitantes custa apenas R$ 10, diferente dos R$ 30 habituais. Às terças-feiras, a entrada continua gratuita.
A exposição fixa principal, concebida pelo doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, ocupa o segundo andar do Museu, onde o público é levado a percorrer uma narrativa estruturada em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós, que somam mais de 40 experiências disponíveis em português, espanhol e inglês.
Também está em cartaz a mostra "Sonhos: história, ciência e utopia", com curadoria de Sidarta Ribeiro e Fabio Scarano, que já foi vista por mais de 28 mil pessoas.
Os ingressos estão disponíveis no local e no site oficial. O funcionamento é de terça a domingo, das 10h às 18h, com última entrada para visitação às 17h. O endereço é Praça Mauá, 1.

Projeto espanhol e paisagismo brasileiro

Ícone do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã ocupa 15 mil metros quadrados, cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e área de lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados do Píer Mauá. Sua forma foi inspirada nas bromélias do Jardim Botânico e projetada de maneira a se integrar à paisagem ao redor e, especialmente, deixar visível o Mosteiro de São Bento.
O conjunto arquitetônico do entorno ainda inclui o edifício A Noite (primeiro arranha-céu da América Latina e sede da Rádio Nacional) e o Museu de Arte do Rio (MAR), entre outros marcos.

O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, enquanto o paisagismo leva a assinatura do escritório Burle Marx. Foram utilizadas espécies nativas e de restinga, com o objetivo de ressaltar as características da zona costeira do Rio.