Agentes da Seop iniciaram a demolição de um apartamento milionário no RecreioFábio Costa/Seop
Dos quatro andares, um era de uso comum e os outros três tinham oito apartamentos por andar. Os imóveis estavam em fase de alvenaria com somente parte das fachadas emboçadas.
"Essa é mais uma operação importante para demolir construções ilegais. O que a gente encontra aqui é uma obra feita às pressas, frágil e o resultado disso é colocar a vida das pessoas em perigo, em risco. Por isso, o nosso trabalho preventivo é fazer a demolição antes de qualquer ocupação desse prédio. Nosso objetivo com essas demolições é preservar principalmente a vida das pessoas, organizar a cidade e, na medida das suas atribuições, ajudar na segurança pública, combatendo lavagem de dinheiro que muitas vezes o mercado ilegal proporciona para esses grupos criminosos", destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
A construção estava sendo fiscalizada desde o início das obras, sendo embargada em março de 2024, quando ainda estavam em fase de estrutura a nível do primeiro pavimento.
Após o pedido de paralisação, os responsáveis apresentaram um projeto totalmente diferente da obra em andamento, com o intuito burlar a legislação. Por conta disso, a licença foi indeferida já que não atendia aos parâmetros urbanísticos da região.
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