Durante o julgamento, a mãe de Mayara passou mal e precisou ser socorrida, sendo internada em seguida. A pedido do Ministério Público, o Juízo também determinou a perda do cargo do condenado na corporação. Na época do crime, Janitom estava lotado no 37º BPM (Resende) e atuava em Itatiaia, no Sul Fluminense.
Conforme a denúncia oferecida pelo MPRJ, o crime ocorreu no estacionamento da faculdade onde Mayara cursava pós-graduação em Odontologia, na cidade de Valença. Janitom manteve a vítima sob a mira de uma arma em um carro por cerca de três horas. Mesmo com a chegada de uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para tentar negociar a rendição, o policial atirou no rosto da namorada e se entregou logo em seguida. Mayara chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu ao ferimento.
O MPRJ demonstrou que o crime foi motivado por um ciúme doentio e pelo desejo de controle absoluto sobre a vítima. Nos autos, constam provas de que o condenado monitorava a vida de Mayara, tendo instalado câmeras em seu consultório odontológico e exigido que ela excluísse suas redes sociais. Também foi comprovado que ele fiscalizava constantemente a agenda de atendimentos da namorada, aumentando sua obsessão quando havia pacientes do sexo masculino.
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