Mayara tinha 31 anos e cursava pós em odontologia no centro universitário em que foi assassinada
Mayara tinha 31 anos e cursava pós em odontologia no centro universitário em que foi assassinadaReprodução
Por Sergio Gustavo
O Ministério Público deve se pronunciar ainda nesta semana sobre o feminicídio de Mayara Pereira de Oliveira Fernandes, que mobilizou o interior do Rio no final do mês passado. Em entrevista ao jornal O DIA, o advogado da família da vítima explicou a atual situação do caso. "O processo já está na mão da doutora Elisa Mutschaewski, promotora que vai tocar o processo. A família vai atuar como assistente de acusação", disse Fernando Veloso.
Conforme O DIA informou, Mayara foi assassinada pelo PM Janitom Celso Rosa Amorim após ser mantida refém por mais de 2 horas no campus do Centro Universitário de Valença. "Segundo a promotora, até sexta (11) a denúncia contra Janitom já deve estar na justiça, e assim entraremos como assistentes de acusação para cuidar do caso até o tribunal do júri", explicou o advogado da família da jovem, que deixou um filho de 6 anos.
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Janitom Celso Rosa Amorim foi preso imediatamente após atirar no rosto de Mayara no dia 27 de novembro. Conforme o delegado da 91ª DP Carlos César Santos explicou à nossa reportagem, o flagrante agilizou o indiciamento por sequestro e feminicídio. Na segunda-feira (30) seguinte ao crime, o inquérito foi concluído e enviado para a Justiça. Janitom, que é Policial Militar e tem 39 anos, está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP) de Niterói.