Carro usado por criminosos no ataque ao contraventor Vinicius Drumond é levado para a DHCÉrica Martin/Agência O Dia

Rio - O carro usado pelos criminosos no atentado contra o bicheiro Vinicius Drumond foi encontrado abandonado na Rua Mario Larrúbia, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio, no início da tarde desta sexta-feira (11). Veja no vídeo abaixo. O veículo, um HR-V preto, estava a cerca de 35 km de distância do local onde aconteceu a tentativa de homicídio. O patrono da escola de samba Em Cima da Hora foi atacado na altura da estação do BRT Roberto Marinho, na Avenida das Américas.
As imagens mostram que o carro dos bandidos apresentava diversas marcas de tiros, inclusive nos pneus. Um detalhe que chamou a atenção foi a presença de vários furos nos vidros, uma espécie de seteiras, supostamente feitas para a passagem de armamento pesado usado no ataque.
Ainda não se sabe se os disparos que atingiram o carro dos criminosos partiram dos seguranças de Vinicius Drumond. O bicheiro estava em uma Porsche preta blindada, alvejada por pelo menos 40 tiros, a maioria concentrada na porta e na janela do motorista. Veja como ficou o carro de luxo do bicheiro.

A vítima sofreu apenas escoriações leves causadas por estilhaços de vidro. Ele foi atendido no Hospital Barra D'Or e recebeu alta pouco depois.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações. Segundo a Polícia Civil, Vinicius será ouvido em breve, e os veículos foram levados para a sede da especializada. Agentes seguem em diligências para apurar a autoria e a motivação do crime. Até o momento, ninguém foi preso.
Quem é Vinicius Drumond
O contraventor é apontado como um dos chefes do jogo do bicho na capital. Herdeiro direto da contravenção, ele é filho de Luizinho Drumond, bicheiro que controlava a Zona da Leopoldina.
Assim como o pai, Vinicius construiu sua trajetória entre a contravenção e o carnaval. Há apenas três dias, foi anunciado como patrono da escola de samba Em Cima da Hora. Antes disso, ocupou o cargo de vice-presidente executivo da Imperatriz Leopoldinense, presidida por sua irmã, Catia Drumond, função da qual renunciou em 26 de fevereiro deste ano, após se tornar alvo de operações policiais.