Gizelle de Lucena Tavares foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, em SulacapÉrica Martin/Agência O Dia
Gizelle ficou quase cinco meses internada no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. Apesar dos esforços médicos, não resistiu à gravidade do ferimento. Ao DIA, o tio dela, Vanderlei de Lucena, de 71 anos, lembrou da sobrinha como uma mulher tranquila, muito ligada à família e sempre alegre.
"Era uma pessoa jovem e tranquila. Saía sempre com a família. No dia dessa tragédia, estava com a mãe, o bebê e o marido, apenas almoçando", contou ele antes do início do cortejo no cemitério. Ainda segundo o tio, Gizelle não era o alvo dos criminosos, mas acabou atingida durante a ação.
"Ela não tinha problema com ninguém. Agora virou mais uma nas estatísticas. Foi uma bala que não deveria existir, em um ambiente familiar, e atingiu uma pessoa inocente, uma mulher jovem de 31 anos. Ela estava vivendo por aparelhos", lamentou Vanderlei.
Gizelle deixa um bebê de seis meses. Ela era gêmea idêntica de Danielle de Lucena, que também esteve no enterro. "Eu vou sempre me lembrar de você assim! Grata pelo privilégio de ter nascido sua metade! Eu te amo para sempre. Te encontro no céu! Te amo muito, minha metadinha", escreveu a irmã gêmea nas redes sociais.















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