1º Encontro Científico de Unidades de Conservação reforçou a proposta de São Francisco Foto Ascom/Divulgação

São Francisco de Itabapoana - Estabelecer parcerias técnico-cientificas com o objetivo de estruturar e consolidar a criação de unidades de conservação em nível municipal, com foco no meio ambiente é a meta do governo de São Francisco de Itabapoana, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
O apontamento é da secretária municipal de Meio Ambiente, Luciana Soffiati, argumentando: “isso trará inúmeros benefícios para a população, para o território e, principalmente, para o meio ambiente”; no final da semana, ela reforçou a tese, ao participar do 1º Encontro Científico de Unidades de Conservação municipais do Estado do Rio de Janeiro.
Organizado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio do Programa de Apoio às Unidades de Conservação Municipais (ProUC), o evento aconteceu entre os dias oito e dez, na Capela Ecumênica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Rio de Janeiro.
Soffiati avalia que foram dias muito produtivos: “pudemos estreitar relações e trocar experiências com diversos pesquisadores, gestores e parceiros de áreas protegidas nos municípios do Estado; por meio do aspecto científico, foi possível obter um panorama geral desses importantes espaços”.
Também participaram representantes de Bom Jesus do Itabapoana e de São João Barra, integrantes do Conselho dos Secretários Municipais de Meio Ambiente do Norte e Noroeste Fluminense (Cosemma-NNF); todos tomaram conhecimento da importância da união entre gestores de unidades de conservação (UCs) e pesquisadores, promovendo a troca de conhecimento e de experiências.
A subsecretária de Conservação da Biodiversidade e Mudanças de Clima, Marie Ikemoto, enfatiza: “quando falamos em gerir esses territórios, falamos em pessoas e economia, então é importante fomentar atividades que fortaleçam nossas unidades de conservação e as populações do entorno”.
Na opinião do presidente do Inea, Philipe Campello, a importância da pesquisa científica no instituto ambiental é imensurável: “o Inea não é um lugar para achismos. Utilizamos os dados obtidos a partir de análises feitas pelos nossos técnicos, que devem ser respeitados como autoridade no assunto”.