Os fiscais da Vigilância Sanitária foram até o local após receberem denúncia anônima.Ascom PMSG
Uma ação da Vigilância Sanitária de São Gonçalo, em parceria com a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), interditou mais uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) no bairro Brasilândia, em São Gonçalo, nesta quinta-feira (15).
O local é clandestino – não tem alvará de funcionamento, licença sanitária e equipe técnica. A responsável foi levada para a delegacia especializada. Dois idosos foram encaminhados para o Pronto Socorro Central, no Zé Garoto; e outros cinco devolvidos aos familiares, cuidadores ou levados para ILPIs legalizadas.
Os fiscais da Vigilância Sanitária foram até o local após receberem denúncia anônima. Foram encontrados sete idosos: dois deles com feridas no corpo e clinicamente debilitados, inclusive com desidratação grave. Os dois foram levados para o Pronto Socorro Central (PSC), no Zé Garoto, onde permanecem internados. Os outros cinco idosos também estavam com inflamações na pele devido ao uso de fraldas descartáveis e com doença de pele que provoca coceira.
Também havia idosos insulinodependentes e o acondicionamento da insulina sem controle de temperatura na geladeira comum. A ILPI não tinha qualquer equipe médica (médico, enfermeiro, nutricionista e assistência social), obrigatória nestas instituições. Logo, também não havia prescrição médica e a evolução dos pacientes. Também não havia abastecimento dos gêneros alimentícios necessários e dispensa.
“Constatamos que os processos de trabalho não atendem à legislação sanitária vigente, bem como todas as inadequações evidenciadas descritas. Além da falta dos alimentos, também faltavam medicamentos para o uso dos idosos, pouco material para curativos e realizados por pessoas não qualificadas. A casa também não é adaptada e o acesso é somente por escadas. Havia degraus para acessar quartos e banheiros. A cozinha não tinha delimitação física e tinha acesso ao fogão”, enumerou a fiscal da Vigilância Sanitária, Maria Cláudia Castelo.
A responsável pelo local é reincidente na manutenção de ILPI clandestina. Em setembro deste ano, teve outro local interditado na cidade. Duas assistentes sociais acompanharam a ação, que ainda flagraram falta de contrato dos idosos com a prestadora de serviço. “Vamos continuar fiscalizando. Estamos dando atenção especial a isso, já que a maioria é clandestina e com várias irregularidades. Toda semana, nós fazemos as fiscalizações e estamos monitorando a abertura de novas a pedido do Ministério Público”, disse o diretor da Vigilância Sanitária, Marcelo Sá Lima.
As denúncias de instituições clandestinas e maltratos aos idosos podem ser realizadas através da Ouvidoria da Prefeitura e Ministério Público. A Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo atende pelo telefone fixo (21) 3195-5198 ramais 1115 e 1111 e mensagens podem ser enviadas através do número de whatsapp (21) 97878-4144.
Os fiscais da Vigilância Sanitária foram até o local após receberem denúncia anônima. Foram encontrados sete idosos: dois deles com feridas no corpo e clinicamente debilitados, inclusive com desidratação grave. Os dois foram levados para o Pronto Socorro Central (PSC), no Zé Garoto, onde permanecem internados. Os outros cinco idosos também estavam com inflamações na pele devido ao uso de fraldas descartáveis e com doença de pele que provoca coceira.
Também havia idosos insulinodependentes e o acondicionamento da insulina sem controle de temperatura na geladeira comum. A ILPI não tinha qualquer equipe médica (médico, enfermeiro, nutricionista e assistência social), obrigatória nestas instituições. Logo, também não havia prescrição médica e a evolução dos pacientes. Também não havia abastecimento dos gêneros alimentícios necessários e dispensa.
“Constatamos que os processos de trabalho não atendem à legislação sanitária vigente, bem como todas as inadequações evidenciadas descritas. Além da falta dos alimentos, também faltavam medicamentos para o uso dos idosos, pouco material para curativos e realizados por pessoas não qualificadas. A casa também não é adaptada e o acesso é somente por escadas. Havia degraus para acessar quartos e banheiros. A cozinha não tinha delimitação física e tinha acesso ao fogão”, enumerou a fiscal da Vigilância Sanitária, Maria Cláudia Castelo.
A responsável pelo local é reincidente na manutenção de ILPI clandestina. Em setembro deste ano, teve outro local interditado na cidade. Duas assistentes sociais acompanharam a ação, que ainda flagraram falta de contrato dos idosos com a prestadora de serviço. “Vamos continuar fiscalizando. Estamos dando atenção especial a isso, já que a maioria é clandestina e com várias irregularidades. Toda semana, nós fazemos as fiscalizações e estamos monitorando a abertura de novas a pedido do Ministério Público”, disse o diretor da Vigilância Sanitária, Marcelo Sá Lima.
As denúncias de instituições clandestinas e maltratos aos idosos podem ser realizadas através da Ouvidoria da Prefeitura e Ministério Público. A Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo atende pelo telefone fixo (21) 3195-5198 ramais 1115 e 1111 e mensagens podem ser enviadas através do número de whatsapp (21) 97878-4144.
Além do whatsapp e do telefone fixo, os gonçalenses também podem fazer as denúncias através do email ouvidoriadasaude@pmsg.gov.rj.br, portais de comunicação da Prefeitura de São Gonçalo, Ouvidoria do Ministério da Saúde ou presencialmente na Ouvidoria, que fica no G2 do Shopping São Gonçalo, em Boa Vista, na secretaria.
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