defaultExpectativa é que Porto do Açu possa contribuir diretamente para a transição energética Foto Assessoria/Porto Açu
O Grupo de Trabalho de Negócios Oceânicos é o primeiro hub (lugar que congrega vários produtos ou serviços ao mesmo tempo) corporativo do país com o objetivo de impulsionar a transição energética dos portos e transporte marítimo.
De acordo com a assessoria do complexo portuário do Açu, a iniciativa do grupo “visa mapear cenários nacionais e internacionais sobre transição energética e descarbonização dos setores marítimo e portuário e endereçar as oportunidades e desafios para o Brasil”.
Mais de 30 empresas já estão inscritas para participar do grupo. Os estudos apontam que somente dois estão construindo essas estruturas, com objetivo de receber embarcações movidas a biometano, amônia, biogás e hidrogênio verde; o do Açu é um deles.
José Firmo, CEO (diretor executivo) da Porto do Açu Operações, ressalta que os portos desempenham um importante papel no atingimento das metas globais de descarbonização, fornecendo a infraestrutura necessária para produção e armazenamento de combustíveis alternativos, bem como para o abastecimento da frota marítima.
“Nossa visão é de que o Porto do Açu possa contribuir diretamente para a transição energética, sobretudo considerando o potencial do Brasil em assumir a vanguarda neste processo”, observa Firmo assinalando que esse futuro só poderá ser construído por meio de integração entre os diversos players, “o que traz à tona a relevância deste grupo de trabalho para o nosso país”.
O CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Carlo Pereira, enfatiza que o transporte marítimo e as operações dos portos são fundamentais na jornada rumo ao carbono zero: “Nosso país tem uma vocação natural para ser líder dessa nova economia; mas, é preciso termos uma atitude proativa para tornar essa vantagem comparativa em vantagem competitiva”.
As informações sobre o Pacto Global são também da assessoria do Açu, que repercute: “Atualmente, no mundo, o setor de navegação responde por cerca de 80% do volume do comércio global e é responsável por aproximadamente 3% das emissões globais de GEE (Gases de Efeito Estufa)”.
A PARTIR DE 2021 - De acordo com a Porto do Açu Operações, em novembro de 2021 o complexo portuário passou a integrar ao Pacto Global, “assumindo a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e se comprometendo a reportar anualmente seu progresso em relação a esses objetivos”.
Em setembro do mesmo ano, o porto se tornou o primeiro no Brasil a receber a certificação EcoPorts; segundo a assessoria, trata-se do principal reconhecimento internacional de gestão ambiental no setor portuário. “O ocorreu um ano após a aprovação da nova estratégia de sustentabilidade da do Açu Operações, construída a partir de intensa colaboração com os acionistas da Prumo Logística e Porto de Antuérpia Internacional”, conclui.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.