As equipes trabalham normalmente, com prazo de 40 dias para conclusão das obras Foto Secom/Divulgação
Chuva forte gera "apagão" de 14 horas, mas prefeitura cumpre cronograma de obras
Descargas atmosféricas também teriam contribuído para o problema, que ainda é repercutido
São João da Barra – A forte chuva que atingiu o município, no norte do Estado do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (29) provocou “apagão”, que continua repercutindo na cidade. Mas não impediu a prefeitura de cumprir o cronograma de obras projetado para o centro da cidade. Foram cerca de 14 horas (das 15 às 5 do dia seguinte) sem energia, transtornando a população.
O problema teria sido também causado pelas descargas atmosféricas que atingiram o município. Segundo a Enel Distribuidora, houve desarme na Subestação Pontinha e, além do fornecimento de energia, o abastecimento de água e serviços telefônicos ficaram prejudicados.
O governo municipal se manifestou, cobrando providências e a concessionária mobilizou os técnicos, que logo detectaram a causa; porém, demorou a restabelecer o sistema. Em nota, a prefeitura informou que estava cobrando providências a Enel e “utilizando todos os recursos disponíveis para garantir o abastecimento de energia nas unidades de saúde, assegurando o atendimento à população e a continuidade dos serviços essenciais”.
Nessa sexta-feira (1) a situação já estava totalmente sob controle, inclusive sem previsão de tempestade. Com isso, a prefeitura pode iniciar, na área central da cidade, as obras de fresagem e recapeamento asfáltico para contemplar as Ruas dos Passos, Professora Gladys Teixeira, Barão de Barcelos, João Francisco de Almeida e Coronel Cintra.
OBRAS NO CENTRO - No total, o projeto prevê uma extensão de 26.620,68 metros quadrados; sendo 1.424,48 metros na Rua dos Passos; 982, Barão de Barcelos; 485, Professora Gladys Teixeira; 400, João Francisco de Almeida; e 350 na Rua Coronel Cintra. A previsão de conclusão dos serviços é de 40 dias, segundo a prefeita Carla Caputi.
A Secretaria de Comunicação (Secom) explica que “o serviço de fresagem é necessário para que seja feita a remoção do pavimento que foi deteriorado em função do desgaste adquirido ao longo do tempo, além de ser necessário também para fixar melhor o recapeamento asfáltico que consiste na aplicação de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)”.
Carla Caputi reforça: “Estamos investindo em mobilidade urbana visando facilitar o deslocamento dos veículos e proporcionar mais segurança no trânsito. Outros distritos serão atendidos, porém, um estudo vai definir quais as próximas ruas e localidades. Serviços como recuperação e implantação de calçamento, também estão sendo executados no município”.
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