O curso aconteceu nessa quarta-feira, na sede do Sindicato dos Servidores Municipais Foto Divulgação
Professores da rede pública capacitados para pensar práticas diferenciadas
Mais de 200 profissionais participaram; iniciativa foi da Secretaria Municipal de Educação
São João da Barra - Fazer o professor pensar práticas diferenciadas que não demande de recursos e atividades extraordinárias é a proposta da pela Secretaria de Educação de São João da Barra (RJ). Para tanto, acaba de promover capacitação focada no tema, com a participação do Instituto Aliança.
Realizado nessa quarta-feira (7), no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, o curso envolveu mais de 200 professores do Anos Finais do Ensino Fundamental; Acelera; Educação de Jovens e Adultos (EJA); e Mediadores. Todos atuam nas escolas da rede pública municipal e tomaram conhecimento de práticas diferenciadas no contexto escolar.
A coordenadora de projetos sociais do Instituto Aliança e coordenadora local da disciplina Projeto de Vida, Luciana Oliveira, ratifica o objetivo da proposta; mas, ressalva: “Que o professor possa usar o que ele já tem, técnicas simples desenvolvidas no dia a dia; porém, de formas diferentes para tentar provocar o interesse dos alunos, deixá-los motivados e fazer com que percebam que a educação faz sentido para o futuro e realização dos sonhos”.
Entre as práticas pedagógicas diversificadas transmitidas na capacitação, a coordenadora aponta metodologias ativas e técnicas de aprendizagem participativas: “Utilização de humorômetro; solicitar aos alunos que levantem a mão à proporção que vão fazendo silêncio; fazer as aulas em círculo, visando facilitar a interação e tornando a hierarquia mais horizontalizada, para que o aluno seja corresponsável em manter a disciplina e a convivência agradável na aula”, realça.
Uma das avaliações ressaltadas pela secretaria é da professora de História da Escola Domingos Fernandes da Costa, Vanessa Rosa: “Essa formação continuada foi muito importante por trazer reflexões que levam os professores a desmistificar algumas ideias para que possamos entender o aluno como um todo, um ser pleno, tendo em vista que ele tem a sua bagagem de casa, na família e na rua. Saímos daqui hoje com o pensamento de reconstrução”, comenta.
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