Desenvolvimento Social de Teresópolis traça metas e Planos de Ação para a população vulnerável em 2023Divulgação
Desenvolvimento Social de Teresópolis traça metas e Planos de Ação para a população vulnerável em 2023
Reunião aconteceu na segunda-feira, 27 de janeiro, na sede do CRAS Alto
Um grande passo foi dado no reordenamento da gestão que acontece na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Teresópolis, com as mudanças na cúpula do órgão que cuida da assistência a pessoas e famílias em vulnerabilidade social, situação de rua ou violação de direitos na cidade. Em uma longa reunião na manhã e início da tarde de segunda-feira, 27 de fevereiro, com as coordenadoras dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Café e Sopa Popular, Habitação e outros setores da pasta, a nova secretária, Eliane de Moraes Leite, e a subsecretária, Leonor de Azevedo Abreu, receberam e debateram os Planos de Ação dos equipamentos para o ano de 2023, estabelecendo algumas metas a serem alcançadas pelas equipes da SMDS.
A reunião aconteceu no CRAS Alto (Rua Nilza Chiapeta Fadigas, 190, Agriões) e foi conduzida pela Coordenadora da Proteção Social Básica da SMDS, a assistente social Carolina Lisardo, que começou o encontro apresentando as metas iniciais do setor para 2023. Antes, num clima descontraído, foi oferecido um café da manhã para todos. Algumas das novas metas da gestão que se inicia foram reveladas, como a reiterada intenção de atendimentos de alta complexidade pela equipe de proteção social da SMDS num prazo médio de seis meses e o aumento no número dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) do município de seis para oito, com a ideia da criação dos CRAS Barra do Imbuí e Pessegueiros.
“Os CRAS, por exemplo, atendem cerca de mil e quinhentas famílias por mês. Temos que atuar dentro de normas, mas visando principalmente a qualidade dos serviços. Ou seja: quem são essas famílias? Quais as demandas delas? É necessário fazer um diagnóstico sócio-territorial dos CRAS, porque alguns números podem não refletir a realidade”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Eliane de Moraes Leite. “A assistência social é uma política pública com as suas normativas. Porém, muito mais do que números, trabalhamos com pessoas”, concordou Carolina Lisardo.
Garantir a capacitação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) foi outra das metas levantadas. “Em especial dos cadastradores, nos CRAS e na Habitação, para o aluguel social”, exemplificou Janaína Félix, coordenadora de Habitação. Janaína foi uma das mais de dez pessoas (coordenadoras e coordenadores) que se revezaram para apresentar seus planos para 2023 – algumas delas recém-empossadas, como Cristina Martins, do CRAS Barroso; Aline Maluf, do Programa Operação Trabalho (POT); Nathália Oliveira de Barcelos, do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS); e José Carlos Nascimento, do Café e Sopa Popular.
Falaram ainda Tereza Alvarez (Meudon), Ana Lúcia Araújo (Bonsucesso), Lívia Fermiane e Julieth Leite Silvestre (São Pedro), Danielle Carvalho (Fischer/Ermitage), Cirlene Rocha (Cadastro Único) e a anfitriã Adriana Marques (Alto). Houve também remanejamentos na secretaria, como o de Karla Ribeiro (ex-CREAS), que assumiu a coordenação da Proteção Social Especial de Média Complexidade. Karla falou pelo CREAS, juntamente com Nathália. A coordenadora do PETI, Oldaleia Mello, participou dos debates.
Sobre as mudanças e também alguns desligamentos na SMDS, a secretária Eliane de Moraes Leite comentou: “A mudança é necessária em determinados momentos. Faz parte da dinâmica da gestão”. A subsecretária Leonor de Azevedo Abreu fez questão de acrescentar: “Temos que valorizar o fato de Teresópolis ter pela primeira vez uma assistente social na secretaria. Vamos fazer um trabalho técnico, de aperfeiçoamento e capacitação”.
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