Acendimento da Pira Olímpica foi feito pelo atleta paralímpico de Vôlei Sentado, Guilherme MaiaCris Oliveira/Secom PMVR
A Olimpede é um dos maiores eventos de cunho social do país, e tradicional no calendário oficial de Volta Redonda. O evento está de volta após seis anos parado. Este ano reúne cerca de 1 mil participantes, entre atletas especiais e familiares vindos de cidades do Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. A solenidade, que teve interpretação de Libras por funcionários da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) de Volta Redonda, também contou com a presença do vice-prefeito, Sebastião Faria, secretário da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, entre outras autoridades.
"Quero agradecer a todos os envolvidos, a Rose (Vilela), os professores da Smel, ao pastor Washington. Nós precisávamos voltar a realizar a Olimpede por todas estas pessoas especiais, e ela será aquilo que sempre foi, um momento inesquecível. Para 2023, vamos aumentar muito o número de participantes. É importante que não só atletas de Volta Redonda, mas atletas de todo o país venham participar da Olimpede. Ano que vem serão três dias de evento", anunciou o prefeito Neto.
As disputas começaram às 8 horas de sábado, com provas de natação no Parque Aquático Municipal. As demais provas são realizadas na Arena Esportiva do bairro Voldac e no ginásio do bairro Santo Agostinho. "É com muita emoção que retomamos a Olimpede, após um intervalo de seis anos. Agradeço ao prefeito, que sempre teve como prioridade a política pública para pessoas com deficiência. Com muita alegria e orgulho, agradeço a minha equipe, os meus verdinhos, que é aguerrida e maravilhosa. Por isso, pudemos realizar um evento tão importante e grandioso como a Olimpede", disse a secretária Rose Vilela.
A funcionária pública Sandra Ferreira Neves, mãe do atleta Sandro, de 17 anos, disse que o filho iria disputar provas do taekwondo inclusivo. "A Olimpede promove integração entre as pessoas deficientes e é muito importante para a autoestima dele", disse ela, destacando que o filho era um dos condutores da tocha que acendeu a pira olímpica.
A educadora física da Apae de Casimiro de Abreu, Lara Bastos, trouxe para a competição 10 atletas. "Este evento motiva as nossas crianças e deixa elas muito felizes. Além disso, a estrutura do evento é maravilhosa, com oferta de almoço e hospedagem em hotel", elogiou.
A mãe da garota Maysa, 11 anos, que é cadeirante e participou da coreografia especial do evento, Rosângela Marinho, estava emocionada com a participação da filha. "Estou muito orgulhosa dela participar da abertura. Ela deu um show. A Olimpede demonstra que todos são capazes", salientou a mãe.
A diretora da escola da Apae-VR, Ana Gilda Santos, destacou que a entidade inscreveu 107 alunos, entre alunos e componentes da Fanfarra. "Na Olimpede podemos mostrar o trabalho que realizamos na escola. Sempre participamos, este momento é muito esperado por eles", frisou Ana.
Em 2022, a edição oferece as modalidades de futsal para deficientes auditivos e os esportes paralímpicos: badminton e taekowndo. Também haverá disputas de atletismo, natação, futsal, tênis de mesa, xadrez, dominó, dama, além das provas adaptadas como: chute a gol, zig-zag, cabo de guerra e voleibol especial. A Olimpede é destinada às pessoas com deficiência e às entidades, escolas e instituições especializadas em atender esse público.
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