Evento foi no campus sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de JaneiroDivulgação/Secom PMVR

Volta Redonda - A Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), participou da 4ª Mostra Estadual de Práticas de Saúde, realizada pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Plataforma Colaborativa IdeiaSUS Fiocruz.
Essa edição recebeu 106 inscrições, sendo selecionadas 23 experiências do Sistema Único de Saúde (SUS) do estado do Rio de Janeiro, que se apresentaram e foram avaliadas por uma banca presencial e uma remota. A práticas foram apresentadas em evento presencial na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), localizada no campus sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Volta Redonda apresentou o trabalho “Mas eu não consigo doutor: Grupos dialógicos para a Atenção Primária à Saúde, juntos nós podemos”. O trabalho conta a história dos grupos de educação em saúde voltados para a estratégia cardiovascular que acontecem mensalmente, desde junho de 2022, na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro Volta Grande. O foco dos grupos são pacientes voltados à Estratégia Cardiovascular (hipertensos e diabéticos).
De autoria das médicas Luísa de Carvalho Fiedler, Elisangela Lira Bonifácio e Sílvia Mello dos Santos, o trabalho permitiu à equipe alcançar resultados surpreendentes com diminuição dos níveis pressóricos e glicêmicos dos pacientes.
E-book
Foi lançado durante a 4ª Mostra Estadual de Práticas de Saúde Cosems RJ e IdeiaSUS Fiocruz o e-book “Saberes e Práticas de Saúde no Território: a parceria do Cosems RJ e a IdeiaSUS Fiocruz no Rio de Janeiro”, com o trabalho premiado em 2022 do município de Volta Redonda: “ A terapia comunitária online em Volta Redonda: da implantação aos resultados em um ano de projeto”, de autoria da médica de família e comunidade da SMS, Silvia Mello dos Santos, implantado em março de 2021.
O projeto foi avaliado como uma iniciativa de baixo custo e alto impacto. As sessões em grupo, de aproximadamente uma hora de duração, acontecem semanalmente em três turnos durante a semana, alcançando até 300 pessoas semanalmente.
“O melhor desse projeto é que a pessoa não precisa se identificar para participar, podendo permanecer com a câmera fechada ou aberta. É um espaço democrático para falar daquilo que incomoda e que pode se transformar em adoecimento. O projeto tem previsão de ampliação esse ano, pela relevância na promoção em saúde mental e necessidade do cuidado integral às pessoas”, explicou a médica Silvia Mello dos Santos.
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