Estátua do Profeta Gentileza foi criada pela artista plástica Dilma de Carvalho para a 5ª Bienal do Livro de Volta RedondaCris Oliveira/Secom PMVR

Volta Redonda - A estátua do Profeta Gentileza, criada pela artista plástica Dilma de Carvalho para a 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda – na qual ele foi o grande homenageado – está desde a última sexta-feira (26) no Terminal Gentileza, inaugurado no início do ano na região do antigo Gasômetro, no Rio de Janeiro. A obra de arte foi doada pela Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa – que havia recebido a obra de arte do Instituto Dagaz, organizador da Bienal – para a Prefeitura do Rio, que administra o terminal intermodal, que recebe as linhas 1 e 2 do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o BRT Transbrasil e 22 linhas de ônibus municipal. Pelo local passam cerca de 130 mil pessoas por dia.
Confeccionada no tamanho real do Profeta Gentileza, a obra pôde ser admirada pelo público na Ilha São João, em Volta Redonda, durante a quinta edição da Bienal do Livro do município, que aconteceu entre 4 e 7 de abril com o apoio da Prefeitura de Volta Redonda. O evento homenageou José Datrino (1917-1996), o Profeta Gentileza, criador da frase "Gentileza gera Gentileza", que marcou toda a programação. Na ocasião, toda a temática da bienal celebrou o poder da bondade e da compaixão, temas que foram abraçados pelo profeta durante sua trajetória como pregador da paz, que teve início após o trágico incêndio no Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, que matou cerca de 500 pessoas – a maioria crianças.
Gentileza era conhecido, ainda, por andar pelas ruas de Niterói e do Rio de Janeiro, principalmente, pregando suas crenças pacifistas. Foi na capital fluminense, mais especificamente na região portuária, em que ele pintou os famosos 56 painéis nos pilares do viaduto do Gasômetro, pintados nos anos 80 e que foram tombados pela Prefeitura do Rio no ano 2000.
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