Ação da prefeitura ocorreu após reclamações de passageiros sobre atrasos e ônibus superlotadosArquivo
Volta Redonda - A Prefeitura de Volta Redonda anunciou nesta quinta-feira (31) que vai interceder nas operações das linhas sob responsabilidade da Viação Pinheiral. A ação será colocada em prática efetivamente na próxima semana, tão logo sejam vencidos os prazos e exigências burocráticas.
Para evitar que a ação seja contestada nesta fase, a prefeitura será obrigada a mexer estritamente nas linhas que a Viação Pinheiral herdou por força de ação judicial da Viação Sul Fluminense.
“O Governo Municipal possui maior poder de ingerência nas linhas citadas, principalmente diante do grande número de reclamações e problemas registrados na operação da Viação Pinheiral. Da mesma forma, as linhas deverão ser absorvidas prioritariamente pelas empresas que hoje operam dentro do sistema municipal”, informou a prefeitura em nota divulgada à imprensa.
A administração municipal acrescentou que uma consulta já está sendo feita para verificar se as demais empresas possuem veículos e recursos humanos suficientes para operar as linhas atualmente sob controle da Viação Pinheiral, já a partir da próxima semana.
“Caso as empresas não consigam garantir a operação das linhas, a Prefeitura vai se resguardar ao direito de buscar uma nova empresa no mercado, o que logicamente pode demandar um tempo maior para começar a fazer efeito”, informou ainda o comunicado, acrescentando que a intervenção vai durar o tempo necessário para que o serviço nas linhas com maior problema seja regularizado.
Segundo a prefeitura, neste período, a empresa terá ainda a oportunidade de deslocar seus recursos para operar as demais linhas que permanecerão sob sua concessão.
“Se mesmo assim não for registrada melhora, uma intervenção mais ampla já estará sendo preparada”, apontou ainda a prefeitura de Volta Redonda, ressaltando que, por força de uma decisão judicial, não é possível fazer uma licitação global da operação do transporte público em Volta Redonda.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.