Por thiago.antunes

Rio - Agressões físicas praticadas por um procurador de Justiça contra uma jovem mulher dentro do principal prédio do Ministério Público, no Centro, semana passada. É o que registrou na 5ª DP (Gomes Freire) uma estagiária do órgão que esteve afastada por problemas de saúde, mas já retomou suas atividades.

Ela, que denunciou escândalo sexual envolvendo juiz do Tribunal de Justiça em que teria sofrido estupro de vulnerável em uma casa de suingue, conta que estava no sétimo andar em busca de informações sobre um laudo que teria saído de sua ficha funcional e foi parar no procedimento contra o magistrado.

Ao encontrar com a promotora que atua no caso e questioná-la, teria sido agredida pelo subprocurador de Assuntos Criminais e Direitos Humanos, Alexandre Araripe Marinho, que a pegou pelos braços para retirá-la do elevador. Araripe nega as agressões.

Ele explicou que agiu para defender a promotora que virou alvo da estagiária, diagnosticada com problemas psiquiátricos. O Ministério Público abriu investigação sobre as denúncias de agressão.

Ataque e defesa

Advogado José Ueliton Ferreira presenciou o fato e confirmou agressões na delegacia. Registro foi de lesão corporal e constrangimento ilegal. Araripe, que tem 30 anos dedicados ao MP, pediu que tudo seja apurado. Diz que queria impedir confronto maior, jamais com intuito de agressão.

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