Por thiago.antunes
Rio - Primeira mulher a comandar a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Renata Gil, defende que nesse momento de crise o Judiciário tem que manter a sua independência.

A juíza foi reeleita com 685 votos para o biênio 2018-2019 na chapa única “Magistratura em Movimento”. Para o novo mandato a meta é unir cada vez mais juízes e desembargadores do Rio, que passa pelo pior momento político-financeiro de sua história. 

Renata Gil%2C presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj)Divulgação / Amaerj


Com a palavra - Renata Gil, presidente da Amaerj

Qual o maior desafio do Judiciário nesse momento de crise?
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Manter a independência. O Judiciário é a última porta da cidadania e não pode ser enfraquecido.
Como podemos identificar essa independência?
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É preciso proteção às decisões que atingem todo o cenário político e o Executivo. É natural a onda de resposta. E a nossa maior preocupação é com a manutenção da garantias e prerrogativas da magistratura.
Mas o protagonismo do Judiciário gerou muitas críticas.
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É natural. Há um processo público de tudo em razão das redes sociais. Internamente magistrados questionam as decisões de outros porque nosso exercício diário é interpretar. O importante é explicar institutos, como o foro privilegiado. Esse tema divide a magistratura. Agora, decisão judicial é contestada via recurso.
E qual sua meta?
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Continuar o trabalho de união dos magistrados.