Por karilayn.areias
Advogada do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região, Rita Cortez, que defende os professores demitidos da Universidade Estácio de Sá, alerta para a vulnerabilidade que a Reforma Trabalhista impõe aos trabalhadores. Um dos problemas é a demissão em massa para recontratar os profissionais com salários mais baixos. A Justiça do Trabalho é o único caminho para impedir que os empregados fiquem sem seus direitos.
Advogada do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região%2C Rita CortezDivulgação

A nova lei permite demissão em massa?

Equipara a demissão em massa a demissão individual. O entendimento do Superior Tribunal do Trabalho era de que deveria ser precedida de negociação com os sindicatos. Com a Reforma Trabalhista, essa jurisprudência pode não prevalecer.

Como reverter isso?
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A assistência jurídica dada pelos sindicatos não foi revogada. Consta na Constituição Federal, na CLT e na Lei 5584/70. Na Justiça estadual há a Defensoria Pública. Na Justiça do Trabalho, os sindicatos cumprem esse papel.
O trabalhador ficou mais vulnerável?
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A Reforma veio para ampliar postos de trabalho. Mas o que estamos assistindo são as empresas dispensando o trabalhador para recontratar por salários mais baixos. Isso é uma fraude.
Qual a saída?
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Discutir judicialmente. A Estácio quer demitir 1.200 professores, mas não apresenta dados.