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A proposta de criação de planos de saúde acessíveis elaborada por empresas do setor e defendida pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, é viável pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em relatório de 13 de setembro. Esses planos são considerados um retrocesso de duas décadas, quando existiam planos com mensalidades reduzidas, atendimento restrito e segmentado, trazendo sérios riscos ao consumidor e beneficiando apenas as operadoras. "O chamado 'plano simplificado' não garantirá a cobertura de internações, terapia e exames de alta complexidade, urgência e emergência ou hospital-dia, criando barreiras de atendimento e excluindo idosos e doentes crônicos. O beneficiário será obrigado a arcar com, ao menos, 50% do custo dos procedimentos, terá as mensalidades reajustadas com base em planilhas de custos, fora do teto da ANS, e necessitará de segunda opinião médica para situações mais complexas. Os planos acessíveis não oferecerem serviços seguros e de qualidade, e os impasses acabarão na Justiça", disse Melissa Areal.

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